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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

INDÍGENAS FECHAM A BR-174 A 50 QUILÔMETROS DE VILHENA

Publicado por Reporter em 28/8/2012 (3650 leituras)

INDÍGENAS FECHAM A BR-174 A 50 QUILÔMETROS DE VILHENAA rodovia seria liberada por 2 horas nesta terça-feira, 28.

Cerca de 600 indígenas de 18 etnias, divididos em dois grupos fecham a BR-174 desde a manhã da última segunda-feira, 27, em dois pontos entres os município de Vilhena (RO) e Comodoro (MT).

O primeiro bloqueio acontece desde a manhã desta segunda-feira, 27, a 30 quilômetros de Comodoro, no Rio Novas, onde há cerca de 300 índios daquele município pintados e armados para guerra, mantêm a rodovia fechada.

Já nesta terça-feira, 28, uma caravana com índios vindos da região de Juína fecharam a BR-174, na ponte sobre o Rio Mutum, a cerca de 50 quilômetros de Vilhena. Os indígenas reivindicam o fim da Portaria 303/2012 baixada pela Advocacia Geral da União (CGU), que permite intervenções e remarcações de terras indígenas.

Os índios pedem ainda pela melhoria no atendimento de saúde indígena e agilidade na aprovação do estatuto do Índio. A Rodovia seria liberada, das 12 as 14h00 para tráfego de veículos de passageiros e alimentos perecíveis, após este horário estará fechada novamente por tempo indeterminado.



FONTE: EXTRA DE RONDÔNIA
TEXTO: DA REDAÇÃO
FOTOS: EDEBLANDES ORTIS

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Greve da PRF

Sindicato avisa que greve da PRF pode atingir todo o País
09 de agosto de 2012 11h46 atualizado às 11h52
Manifestação da PRF causou congestionamento com a interdição da Rodovia Presidente Dutra nesta quarta, em Guarulhos. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Manifestação da PRF causou congestionamento com a interdição da Rodovia Presidente Dutra nesta quarta, em Guarulhos
A greve dos servidores da Polícia Rodoviária Federal deve atingir mais Estados, segundo a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF). Após protestos nesta quarta-feira em estradas do Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul, o sindicato aguarda a confirmação de outros Estados para estabelecer uma greve nacional. Segundo a assessoria de imprensa do sindicato, por volta das 11h30, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraíba, Pernambuco, Pará e o Distrito Federal já haviam confirmado a participação na greve.
De acordo com o presidente da FenaPRF, Pedro da Silva Cavalcanti, entre as reivindicações dos policiais rodoviários federais está a reestruturação salarial e da carreira, realização de novos concursos, aumento do efetivo, além do aumento dos auxílios alimentação, saúde, creche e transporte. O movimento dos policiais, chamado Operação Colina, prossegue em várias partes do Brasil.
Segundo Cavalcanti, a categoria está há um ano negociando com o governo, mas nada foi decidido. Segundo lembra, a última reunião marcada para o dia 26 de julho foi cancelada sem novo agendamento. "Desde 2006 estamos recebendo por subsídio, mas quando nosso salário foi mudado perdemos alguns benefícios como adicional noturno e de insalubridade. O policial que ingressa hoje está ganhando menos do que em 2006", disse Cavalcanti. O último reajuste salarial para a categoria é de 2010.
Pedro Cavalcanti ressalta ainda que outro ponto em negociação com o governo é a reestruturação da carreira do policial rodoviário federal. "O documento que regula as atribuições dos policiais rodoviários nos categoriza com atividades de nível intermediário, enquanto que as atividades que executamos são de nível superior. Além disso, para ingressar na PRF é necessário ter nível superior. Queremos esse reconhecimento, e ele não traz gastos para o governo", falou.
Trânsito prejudicado
Nesta quarta-feira, policiais rodoviários em greve interditaram a ponte Rio-Niterói, prejudicando o tráfego local. O movimento foi apoiado por Policiais Federais que também estão em greve.
No Paraná, policiais fizeram ontem uma operação-padrão que provocou congestionamento e lentidão em trechos rodoviários de quatro cidades. No pico do movimento, por volta das 13h, a concessionária de pedágio Autopista Litoral Sul registrou 21 km de congestionamento no sentido Curitiba e 16 km no sentido Palhoça (SC).
Motivado pela ausência de uma proposta de reajuste salarial para a categoria, o protesto aconteceu em estradas de Curitiba, Londrina, Santa Terezinha de Itaipu e Foz do Iguaçu. Os servidores da PRF revistaram todos os veículos e verificaram as notas fiscais dos caminhões. A mobilização foi organizada pela Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF).
Nos próximos dias, a categoria pode anunciar, em todo o País, uma greve por tempo indeterminado, caso o governo não apresente uma proposta satisfatória.
Com informações da Agência Brasil

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Greve dos caminhoneiros é suspensa após acordo com o governo

01/08/2012 08:00

A greve dos caminhoneiros que teve início no dia 25/07/2012 (quarta-feira) foi suspensa na noite desta terça-feira, após negociação entre governo federal e representantes da categoria. O presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), Nélio Botelho, disse que a desmobilização da categoria será gradativa e deve ser concluída hoje pela manhã.
Botelho destacou que há mais de 10 mil caminhões parados na Via Dutra e a medida de desmobilização gradual será tomada por segurança para evitar acidentes nas estradas.
Segundo o ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos, o primeiro ponto do acordo foi a
constituição de mesa de negociações, que começará no dia 8 de agosto, com prazo de 30 dias para discutir e dar encaminhamento às reivindicações da categoria.
Passos destacou que o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) fará nos próximos 30 dias fiscalização educativa sobre a Lei 12.619/2012 que regulamenta o descanso de 11 horas entre duas jornadas e a parada de 30 minutos a cada quatro horas trabalhadas.
O objetivo é dar mais tempo para que os caminhoneiros se acostumem com as novas regras. Uma reunião entre os líderes da categoria e o Contran já está marcada para quinta-feira.
Apesar da alternativa encontrada pelo governo federal, o ministro ressaltou que a lei não será revogada. Para o presidente do MUBC, a solução para o impasse pode ser a separação das jornadas – de curta e longa duração – e adequação do descanso à carga horária. “No formato atual, não se permite que o caminhoneiro cumpra a determinação. Saiu uma lei defeituosa”, declarou Nélio Botelho.
O ministro Paulo Passos anunciou que o governo federal vai estender às empresas com frota acima de quatro veículos o pagamento eletrônico de frete (PEF). Anteriormente, a taxa era cobrada apenas aos caminhoneiros autônomos e às empresas com até três veículos. De acordo com ministro, a categoria questionou o “tratamento diferenciado das outras empresas e a falta de igualdade”.
Também foi definida na reunião a suspensão da emissão de novos cadastros no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTC), o tema está na pauta de negociações entre a categoria e o governo federal. Na prática, a norma ampliava a variedade de condutores que poderiam atuar na função, o que de acordo com entidades de caminhoneiros, aumentou em 600 mil o número de transportadores e teria elevado a oferta e diminuído o valor do frete.
AGÊNCIA BRASIL