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sexta-feira, 22 de novembro de 2013

FUNCIONÁRIOS DA SUFRAMA PARALISAM ATIVIDADE

Paralisação engloba estados da Amazônia Ocidental e cidades do Amapá.
"Possivelmente, haverá uma greve histórica na Suframa", diz sindicalista.

Caio FulgêncioDo G1 AC

 
Suframa Acre (Foto: Caio Fulgêncio/G1)Servidores interrompem atividades na quinta e sexta-feira (22) em Rio Branco (Foto: Caio Fulgêncio/G1)
 
Os servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus, no Acre (Suframa) aderiram à uma paralisação nesta quinta-feira (21) e sexta-feira (22). Dentre as reivindicações, estão melhorias nas condições de trabalho e reajuste salarial.
 
Segundo Renato Santos, representante do Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa) no estado, a paralisação não ocorre apenas no Acre, mas também nos estados da Amazônia Ocidental: Amazonas (AM), Rondônia (RO), Roraima (RR). Além das cidades de Macapá e Santana, no Amapá (AP).
 
O sindicalista diz que a interrupção dos serviços representa um alerta para que o Governo Federal abra um canal de diálogo com os funcionários do órgão. As negociações são realizadas na sede da autarquia, em Manaus (AM). "A principal reivindicação é a reestruturação dos cargos e carreiras da Suframa e o reajuste salarial. Nossa classe está insatisfeita com a postura que o governo tem adotado com relação às negociações", aponta Santos.
 
Os servidores reivindicam também, a melhoria da estrutura física do prédio da Suframa no Acre que, segundo eles, não oferece condições necessárias para atender às pessoas, principalmente no período de chuvas.
Suframa Acre (Foto: Caio Fulgêncio/G1)
Paralisação começa a causar uma fila da veículos
em frente ao órgão (Foto: Caio Fulgêncio/G1)
 
Santos fala ainda, que se a categoria não for atendida, haverá grande possibilidade de ser deflagrada uma greve. "Caso o governo não dialogue de forma efetiva, possivelmente, haverá uma greve sim, talvez em dezembro ou janeiro de 2014. Isso vai ser definido em assembleia e haverá uma greve histórica na Suframa".
 
Para o caminhoneiro Webas Andrade, que esperava a autorização da Suframa para descarregar sua mercadoria, a paralisação causa muitos prejuízos. "A paralisação não foi anunciada em rede nacional, a gente chega aqui e está tudo parado. Segunda-feira (25) vai fazer cinco dias e o custo para nós que vamos ficar parados? Estou vindo de Brasília (DF) trazendo um carregamento de bebidas e é complicado", diz.
 
O coordenador da Suframa no Acre, João de Deus, informou ao G1 que o órgão ainda não tem nenhum posionamento definido. "Entrei em contato com o superintendente da Suframa no Amazonas e ele informou que houve uma reunião na manhã desta terça-feira [21] com o secretário do Ministério do Desenvolvimento e agora à tarde é que vai ser passado o que foi decidido. A orientação sobre isso é que a gente não fale sobre o assunto, somente após a decisão", explica.
 

Paralisação de servidores da Suframa pode gerar prejuízo de R$ 200 milhões, diz Sindframa

Pubicado em: Qui, Nov 21st, 2013 
Caminhões com produtos, entre eles perecíveis, eletroeletrônicos e componentes destinados às fábricas do Distrito, estariam presos no setor de carga do aeroporto
Desde o último dia 7, a Suframa está à espera do novo superintendente que ocupará o cargo que era de Flávia Grosso
 
A manifestação acontece em frente a sede da Suframa em Manaus (Bruno Kelly)

A paralisação realizada pelos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) nesta quinta-feira (21) já reflete no setor industrial e comercial da capital amazonense. De acordo com funcionários de transportadoras, as cargas de produtos que deveriam ser entregues aos importadores estão presas no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes aguardando a liberação dos documentos obrigatórios.
 
Aproximadamente 90% dos servidores da Suframa estão de greve e devem permanecer parados até esta sexta-feira (22). O impacto da paralisação pode acarretar um prejuízo de até R$ 200 milhões por dia na economia local segundo o Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa).
 
Segundo o administrador da empresa Caxias Cargas, Sebastião Miranda, 47, desde às 9h alguns caminhões com produtos, entre eles perecíveis, eletroeletrônicos e componentes destinados às fábricas do Distrito Industrial de Manaus, estão presos no setor de carga do aeroporto.
 
“Queremos que alguém dê uma definição sobre a liberação dos documentos que a Suframa é responsável, os clientes do comércio e indústria aguardam a entrega dos produtos que não poderá ser realizada por causa da paralisação. Todos têm o direito de reivindicar, mas sem prejudicar o funcionamento do setor logístico, pois afeta todos os setores de Manaus”, declarou.
 
Reivindicações
De acordo com o presidente do Sindframa, Estênio Ferreira, a principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial, que estaria defasado há pelo menos dois anos. Além da construção de um restaurante ou lanchonete dentro da sede do órgão, localizada no Distrito Industrial, Zona Leste de Manaus, para que os servidores públicos fizessem as refeições sem se deslocar até o Calçadão, onde habitualmente almoçam.
 
Cerca de 100 pessoas se reuniram na frente da sede da Suframa com cartazes, bandeiras, panfletos e carro de som para pedir as melhorias por parte da diretoria da superintendência.
A Crítica

 
 

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Mais de 60% das rodovias apresentam problemas, aponta Pesquisa CNT de Rodovias 2013.

Divulgada a Pesquisa CNT de Rodovias 2013, a qual aponta que piorou o estado das rodovias brasileiras no último ano. Segundo o levantamento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), 63,8% da extensão avaliada apresenta problemas ligados a três itens considerados fundamentais: pavimento, sinalização e geometria da via. Em 2012, o percentual era de 62,7%.
A CNT percorreu 96.714 km de rodovias, o equivalente a toda a malha federal pavimentada e às principais rodovias estaduais. Em relação ao pavimento, foi avaliado se as vias atendem a atributos como capacidade de suportar efeitos do mau tempo e estrutura forte para resistir ao desgaste e permitir o escoamento das águas (drenagem). Resultado: 46,9% do total avaliado apresenta deficiência.
Sobre a sinalização, essencial para garantir a segurança dos usuários das vias, a pesquisa indica 67,3% da extensão pesquisa apresenta problemas. O resultado é preocupante porque os sinais de trânsito têm a finalidade essencial de transmitir aos motoristas informações e instruções para garantir a movimentação correta e segura dos veículos.

Os dados sobre geometria das vias também preocupam – 77,9% não estão em padrões satisfatórios. As características geométricas da via afetam a habilidade dos motoristas em manter o controle do veículo e identificar situações e características perigosas. A implantação de projetos geométricos inadequados limita a capacidade de tráfego, aumenta custos operacionais e pode causar acidentes.
O presidente da CNT, senador Clésio Andrade, destaca que os números mostram a necessidade urgente de aumentar os investimentos nas rodovias brasileiras, principalmente
em duplicação. “O governo tem uma dificuldade gerencial. Muitos projetos não saem do papel. Há um excesso de burocracia. Os investimentos precisam ser ampliados para que o Brasil melhore a sua competitividade”, afirma.

Falta investimento
Clésio Andrade destaca que, do total autorizado pelo governo para as rodovias em 2013 (R$12,7 bilhões), apenas 33,2% - o equivalente a R$ 4,2 bilhões - foram pagos até o início de outubro. Em 2012, foram pagos R$ 9,4 bilhões (50,3%) do total autorizado, R$ 18,7 bilhões. A CNT estima que o investimento mínimo necessário para melhorar a infraestrutura das rodovias é de R$ 355,2 bilhões.
O presidente da CNT pontua que esta falta de investimentos é uma situação comum nos últimos anos. Segundo Clésio Andrade, o governo não consegue investe de forma eficiente porque tem um grave problema gerencial. Apesar de reconhecer a importância de alocar osrecursos, não consegue destravá-los. “A Pesquisa de Rodovias é uma ferramenta para incentivar políticas públicas que garantam um transporte de maior qualidade”, explica.

Custo operacional
Rodovias em precário estado de conservação aumentam o curso operacional do transporte. De acordo com o levantamento da CNT, as condições do pavimento geram um aumento médio, no país, de 25% no custo operacional do transportador. A região que apresenta o maior incremento nestes valores é a Norte (39,5%), seguida pelo Centro-oeste (26,8%), Nordeste (25,5%) e Sudeste (21,5%). O menor acréscimo é registrado no Sul (19%).

Outro destaque da Pesquisa são dados ligados ao Meio Ambiente. Rodovias com pavimento adequado proporcionam uma economia de até 5% no consumo de combustível.
 
Se for considerado o consumo de óleo diesel no Brasil, em 2013, seria possível uma economia de R$ 661 milhões de litros (R$ 1,3 bilhão) e uma redução da emissão de 1,7 megatonelada de gás carbônico, principal gás causador do efeito estufa.

Fonte: Agência CNT de Notícias

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ALTAMIRA - UMA AVENTURA PARA POUCOS

Quando paramos para pensar no dia-a-dia de uma Transportadora e na vida do motorista, é que valorizamos essa atividade tão importante na vida brasileira.

A seguir veremos fotos que foram coletadas durante o trajeto da cidade de Anapú a Altamira no Pará, apesar de uma parte do trajeto já estar asfaltada, existe ainda várias dificuldades que se destacam ainda mais nos dias de chuva.


A estrada começa em boa situação
 
Aos poucos começamos a ver as peculiaridades na região
 
E inicia a jornada pela estrada sem asfaltamento
 
 


 A Piçarra (Barro) faz patinar


Imaginem dirigir à noite 
  
 Ainda bem que tem os tratores particulares, para o caso de atolamento