24/05/2015 08h29- Atualizado em 24/05/2015 08h29
Greve da Suframa pode afetar mercadorias em Macapá e Santana
Servidores cobram valorização salarial para a categoria.
Paralisação causa demora na liberação de mercadorias na ALCMS.
Servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) iniciaram na quinta-feira (21) uma greve por tempo indeterminado. O movimento diz que a paralisação das atividades atinge diretamente a liberação de mercadorias fiscalizadas pelos técnicos da Suframa na Área de Livre Comércio de Macapá e Santana (ALCMS). A categoria cobra a derrubada do veto da Medida Provisória 660, que reestrutura a carreira dos servidores da autarquia. A greve também acontece em outros estados da Amazônia.
"Não temos pólo industrial, mas área de livre comércio. Então as empresas cadastradas na Suframa recebem benefícios fiscais, mas no momento em que nós paramos, a mercadoria começa a demorar a ser liberada", falou Glauciane Brito, líder do movimento de greve da Suframa no Amapá. Segundo ela, o impacto com o atraso das mercadorias ainda é imensurável.
Existem atualmente 32 funcionários da Suframa no estado. Estão paralisados 70% do quadro efetivo, segundo ela.
A categoria diz que o veto da presidência da República na MP 660 não cria condições salariais adequadas para a função dos servidores na Suframa.
O vencimento atual do funcionário em início de carreira é de R$1.439. Segundo o movimento de greve, após o estágio probatório o rendimento aumenta apenas R$ 50. Com as gratificações, o salário pode chegar a R$ 3 mil. "Esse veto é injusto porque precisamos ser valorizados", reclamou Glauciane.
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