31/03/2014 - 18h48
O primeiro termo de acordo, entre MDIC, Sindframa e Suframa, deliberou as seguintes solicitações dos servidores: reforma das unidades da Suframa, especialmente as descentralizadas, de acordo com a necessidade; cessão gratuita, em até 15 dias, de área para refeitório na sede de Manaus; levantamento da necessidade de treinamento e qualificação nas áreas de atuação dos servidores; cursos de pós-graduação stricto e latu sensu na área de atuação dos servidores; e implementação imediata da Portaria Suframa 271/2010, especialmente no que se refere à flexibilização do horário de trabalho. Além disso, ficou estabelecido o cancelamento da decisão de corte de ponto dos servidores e da penalização dos terceirizados afetados pela greve.
O segundo acordo estabelece um grupo de trabalho, composto por Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Amazonas (Sindsep-AM), Sindframa, MDIC, MPOG e Suframa, que criará uma agenda específica para desenvolver estudos sobre aperfeiçoamento, desenvolvimento e criação de carreira na Suframa.
A greve foi iniciada no dia 19 de fevereiro, durando 42 dias.
O Polo Industrial de Manaus amargou prejuízos estimados em R$ 13 bilhões com a greve da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O cálculo é do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), com base no faturamento médio da indústria local, que é de aproximadamente R$ 300 milhões por dia. O fim da greve que durou 47 dias foi oficializado nesta terça-feira, 8 de abril, após a maioria dos trabalhadores decidir aceitar as propostas do Governo Federal.
Segundo o CIEAM, a retomada progressiva da normalidade, que promete devolver em cinco dias a liberação das mercadorias travadas, de acordo com a liderança do movimento, impõe um mutirão em todos os serviços que ficaram prejudicados. Segundo a entidade, esta é a forma mais eficaz de mitigar parte dos danos gerados pela greve, que alcançam perdas irrecuperáveis.
O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, Wilson Périco, destaca como prioridade a retomada das solicitações e análises de PPBs (Processo Produtivo Básico), principal porta de entrada de investimentos da indústria na região. Ainda será necessário acelerar a liberação das PLIs (Pedido de Licença de Importação) de ativos, peças de reposição de uso e consumo, análise de projetos, liberação de cadastros, liberação dos diversos tipos de laudos técnicos, inclusão de insumos na lista padrão e cadastro de novos produtos.
“A greve termina após chegar ao limite de 2.700 carretas no pico da greve e 40.000 toneladas de cargas retidas em Manaus, gerando perdas ainda incalculáveis”, afirma Périco. Segundo o executivo, o fim da paralisação foi viabilizada após importantes acordos com o Governo Federal e a expectativa de melhorias em curto e médio prazos para os servidores. “Avanços relacionados às condições de trabalho na Suframa e à reestruturação da carreira são conquistas consideráveis para os servidores”, avalia.
O Governo Federal garantiu também a remuneração integral dos 70% dos servidores que integraram o movimento grevista. Estes servidores deverão compensar, posteriormente, os dias de trabalho perdidos em função da paralisação. Com o retorno às atividades, os carregamentos há mais tempo no pátio da Suframa deverão ter prioridade na liberação.
Servidores condicionam fim da greve da Suframa à assinatura de acordos trabalhistas
O primeiro termo de acordo, entre MDIC, Sindframa e Suframa, deliberou as seguintes solicitações dos servidores: reforma das unidades da Suframa, especialmente as descentralizadas, de acordo com a necessidade; cessão gratuita, em até 15 dias, de área para refeitório na sede de Manaus; levantamento da necessidade de treinamento e qualificação nas áreas de atuação dos servidores; cursos de pós-graduação stricto e latu sensu na área de atuação dos servidores; e implementação imediata da Portaria Suframa 271/2010, especialmente no que se refere à flexibilização do horário de trabalho. Além disso, ficou estabelecido o cancelamento da decisão de corte de ponto dos servidores e da penalização dos terceirizados afetados pela greve.
O segundo acordo estabelece um grupo de trabalho, composto por Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Amazonas (Sindsep-AM), Sindframa, MDIC, MPOG e Suframa, que criará uma agenda específica para desenvolver estudos sobre aperfeiçoamento, desenvolvimento e criação de carreira na Suframa.
A greve foi iniciada no dia 19 de fevereiro, durando 42 dias.
Greve da Suframa pode causar prejuízos de R$ 13 bilhões, estima CIEAM
Segundo o CIEAM, a retomada progressiva da normalidade, que promete devolver em cinco dias a liberação das mercadorias travadas, de acordo com a liderança do movimento, impõe um mutirão em todos os serviços que ficaram prejudicados. Segundo a entidade, esta é a forma mais eficaz de mitigar parte dos danos gerados pela greve, que alcançam perdas irrecuperáveis.
O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, Wilson Périco, destaca como prioridade a retomada das solicitações e análises de PPBs (Processo Produtivo Básico), principal porta de entrada de investimentos da indústria na região. Ainda será necessário acelerar a liberação das PLIs (Pedido de Licença de Importação) de ativos, peças de reposição de uso e consumo, análise de projetos, liberação de cadastros, liberação dos diversos tipos de laudos técnicos, inclusão de insumos na lista padrão e cadastro de novos produtos.
“A greve termina após chegar ao limite de 2.700 carretas no pico da greve e 40.000 toneladas de cargas retidas em Manaus, gerando perdas ainda incalculáveis”, afirma Périco. Segundo o executivo, o fim da paralisação foi viabilizada após importantes acordos com o Governo Federal e a expectativa de melhorias em curto e médio prazos para os servidores. “Avanços relacionados às condições de trabalho na Suframa e à reestruturação da carreira são conquistas consideráveis para os servidores”, avalia.
O Governo Federal garantiu também a remuneração integral dos 70% dos servidores que integraram o movimento grevista. Estes servidores deverão compensar, posteriormente, os dias de trabalho perdidos em função da paralisação. Com o retorno às atividades, os carregamentos há mais tempo no pátio da Suframa deverão ter prioridade na liberação.
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