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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Segurança

Transportadores aquaviários cobram medidas para enfrentamento a piratas

Thu, 10 de November de 2016
Fonte: CNT

Entidades propõem ações integradas entre órgãos competentes e pedem criação da Polícia Hidroviária
 
Os riscos a passageiros e tripulação, os prejuízos milionários (da ordem de R$ 100 milhões em 2015) e os impactos negativos para os negócios (com perda de credibilidade sobre a segurança do serviço e aumento dos custos com seguros) preocupam cada vez mais os operadores do transporte aquaviário na região amazônica.
 
As entidades do setor já se mobilizaram para cobrar medidas mais firmes para combater o crescimento de casos de pirataria nos rios: eventos e reuniões já foram promovidos em diferentes instâncias, dossiês e ofícios enviados às forças de segurança pública. A tentativa é chamar a atenção para o problema que cresce e afeta o principal meio de transporte no Norte do país. Segundo o Anuário da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), pelas vias navegáveis da Bacia Amazônica passara 50,3 milhões de toneladas de produtos em 2015 e nela está concentrada 84% da frota de embarcações do país.
 
No Amazonas, o Sindarma (Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas) propôs que seja articulada uma ação integrada entre a Secretaria de Segurança Pública, a Secretaria de Fazenda, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a Polícia Federal e a Marinha.
 
No Pará, o Sindarpa também cobra novas ações por parte da Secretaria Estadual de Segurança (operações frequentes em regiões mapeadas pelo Gflu e construção de uma base avançada, para ação imediata, em especial na região do Estreito de Breves, importante trecho de navegação da região) e presença maior da Marinha do Brasil nas vias navegáveis da região.
 
Além disso, as entidades que reúnem empresas de navegação cobram celeridade na tramitação da PEC 52/2012, proposta de emenda à Constituição que prevê a criação da Polícia Hidroviária Federal. O novo órgão ficaria responsável por coibir crimes em rios e lagos.
 
“A criação de uma Polícia Hidroviária Federal, nos moldes do que já existe para as rodovias, com a Polícia Rodoviária Federal, seria de fundamental importância para intimidar criminosos e proteger uma via potencial de passagens de drogas, armas e cargas ilegais. Tudo isso financiado com os valores arrecadados do comércio ilegal dos bens roubados de nossos comboios”, diz o presidente do Sindarpa, José Rebelo III. 
 
A proposta tramita no Senado Federal e aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. 

Roubo de Cargas

Relatório internacional coloca Brasil no mapa mundial das estradas mais perigosas

Thu, 10 de November de 2016
Fonte: Guia Marítimo


Cargas de produtos alimentícios, eletroeletrônicos, cigarros, farmacêuticos, químicos, autopeças e combustíveis são os mais visados
 
As seguradoras têm percebido que além dos produtos já visados no roubo de cargas, como eletroeletrônicos, farmacêuticos, autopeças e combustíveis, o aumento na incidência de interceptação de cargas de produtos de higiene pessoal e limpeza também tem se destacado.
 
Entre os produtos mais visados estão alimentícios, cigarros, eletroeletrônicos, farmacêuticos, químicos, têxteis e confecções, autopeças e combustíveis. O levantamento indica, ainda, queda no roubo de metalúrgicos e aumento no de bebidas, especialmente no Rio de Janeiro. Mas segundo Adailton Dias, Diretor da área de Transportes da Sompo Seguros, também tem sido registrado aumento substancial na interceptação de cargas de produtos de higiene pessoal e limpeza. “Em algumas regiões, o roubo de carga de gêneros alimentícios já supera outras categorias antes mais buscadas pelas quadrilhas”, ressaltou.
 
O crescente aumento no índice de roubos colocou as estradas brasileiras no mapa mundial das áreas de risco para transporte de carga. Um levantamento feito pelo JCC Cargo Watchlist, apontou que os trechos das rodovias BR-116 (Curitiba – São Paulo e Rio de Janeiro – São Paulo); SP-330 (Uberaba – Porto de Santos) e BR-050 (Brasília – Santos) são consideradas áreas com risco muito alto para esse tipo de ocorrência.
 
O relatório mensal elaborado pela Joint Cargo Commitee – um comitê misto formado por representantes da área de avaliação de risco do mercado segurador de Londres (Inglaterra) – monitora o risco para cargas transportadas, seja por via aérea, marítima ou terrestre em várias partes do mundo. Numa lista com classificações indicativas por cor, os países são avaliados em sete graus diferentes de risco, que vão numa escala de baixo à extremo risco. A lista considera riscos como guerras, greves, pirataria e roubo de carga.
 
Bangladesh, por exemplo, aparece com alto risco nos roubos de carga (2.0) como resultado de protestos organizados em todo país. O Iraque, também aparece com risco muito alto (3,7), principalmente no modo aéreo através do Aeroporto Internacional de Bagdá, e em terra através do Iraque Oriental, como resultado da capacidade da redução do Estado Islâmico para segurar o território.
 
Apesar de não sofrer com os fatores de risco ligados às guerras; as estradas brasileiras receberam pontuação 3,4, que as classifica com risco muito alto para ocorrências de roubo de carga. A classificação ficou semelhante à recebida pelo México, que ficou com pontuação 3,6 e a mesma classificação (risco muito alto). De acordo com o relatório, os prejuízos com roubos de carga para a economia brasileira são inestimáveis, mas substanciais, “já que, com as ocorrências, são impactados, não só o setor logístico, mas várias cadeias produtivas, além do segmento de segurança pública”.
 
Por conta disso, várias soluções tecnológicas e estratégias estabelecidas por especialistas em gerenciamento de risco são implementas para cada carga embarcada. “O gerenciamento de risco, quando bem realizado, pode ser crucial para que o transporte da carga aconteça de forma segura, eficaz e sem custos excessivos ou não previstos. Isso faz toda a diferença para a eficiência e saúde financeira da operação”, afirma Dias. Para ele, transportar uma carga de equipamentos eletrônicos no Interior de São Paulo é diferente de uma carga de medicamentos na Região Sul e igualmente diferente de uma carga de grãos na Região Centro Oeste.
 
A companhia que presta consultoria no gerenciamento de riscos de transportes de carga para os segurados traça para cada embarque uma estratégia que inclui ferramentas utilizadas, rotas, horários e qualquer outro recurso que possa contribuir para que a carga chegue ao seu destino.
 
Vale ressaltar que um levantamento realizado pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), a respeito dos roubos de carga em 2015 no Brasil apontou um índice 10% superior aos registrados em 2014. O dano, somente com as mercadorias perdidas, soma R$ 1,12 bilhão. O Sudeste do país concentra 85,7% dos casos concentrando um prejuízo estimado em R$ 775 milhões. São Paulo lidera a lista com 44,1% das ocorrências, seguido pelo Rio de Janeiro, com 37,5% dos ataques criminosos.

Aumento do frete na Região Amazônica

Thu, 10 de November de 2016

Fonte: NTC&Logística


O estado do Pará vem tentando, desde 2009, implantar a cobrança do ICMS para as cargas que têm origem em Manaus e demais cidades que chegam a Belém via fluvial.
 
Nas tentativas anteriores, houve recuo do fisco e a cobrança não foi instituída e continuada.  Entretanto, o governo do Pará passou a exigir, a partir de 9 de novembro de 2016, nas viagens que têm sua continuidade no Estado, a cobrança de um novo ICMS sobre o frete, como se esta fosse uma nova viagem.
 
As entidades do TRC estão fazendo tudo para reverter tal situação, inclusive judicialmente. Mas, enquanto isso não acontece, a NTC&Logística constatou que este tributo terá grande impacto adicional nos custos pois acabará incidindo também sobre o PIS/COFINS/INSS/ICMS/IRPJ/CSLL. Isso representa impacto superior a 10% no valor de frete.
 
Sugerimos que os veículos que forem barrados no posto fiscal, sem o pagamento desse imposto, aguardem até obter autorização dos embarcadores para seu pagamento (mediante reembolso e acrescido dos impostos) e posterior liberação dos veículos.

Petrobras anuncia queda no preço da gasolina e do diesel nas refinarias

08/11/2016 21h19 - Atualizado em 09/11/2016 09h34

A queda do preço do diesel será de 10,4% do e da gasolina, de 3,1%.

Preços caíram em outubro, mas redução não foi repassada ao consumidor.

Karina Trevizan

Do G1, em São Paulo




















Petrobras anunciou nesta terça-feira (8) uma nova redução dos preços da gasolina e do diesel nas refinarias. A queda do preço do diesel será de 10,4% do e da gasolina, de 3,1%.
Segundo a Petrobras, se a redução desta terça for integralmente repassado nas bombas ao consumidor final, o preço do diesel pode cair 6,6%, ou cerca de R$ 0,20 por litro. Já o efeito sobre os preços da gasolina seria de queda de 1,3% ou R$ 0,05 por litro.
A empresa, no entanto, lembra que a queda do preço para o consumidor final não é direta, e "dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis".
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Cadeia de comercialização da gasolina VALE (Foto: G1)

































Em outubro, quando a Petrobras anunciou a primeira redução, o presidente da estatal, Pedro Parente, já havia adiantado que novas reduções poderiam ser anunciadas. "Pode-se esperar um maior número de reajustes. A expectativa é que a gente possa fazer uma avaliação mais rápida dos nossos preços", disse na ocasião.
Nesta terça, a Petrobras informou que metodologia definida pela empresa "prevê a revisão dos preços cobrados nas refinarias pelo menos uma vez por mês", com objetivo de "implementar uma política de preços competitivos que reflita os movimentos do mercado internacional de petróleo em períodos mais curtos".

















Veja abaixo a íntegra da nota da Petrobras:
"De acordo com a política de preços anunciada pela Petrobras no dia 14/10/2016, o Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) se reuniu na tarde de hoje e decidiu reduzir o preço do diesel nas refinarias em 10,4% e da gasolina em 3,1%.
A combinação de queda no preço do petróleo e derivados entre o dia 14/10 e hoje, que chega a 12,1%, e a redução da participação da companhia nas vendas ao mercado interno têm impactos sobre o nível de utilização dos ativos da Petrobras, especialmente no refino, sobre os níveis de estoques e também sobre os fluxos de importação e exportação. Essas variáveis justificaram uma correção maior nos preços do diesel que na gasolina.
A metodologia definida pela Petrobras prevê a revisão dos preços cobrados nas refinarias pelo menos uma vez por mês após análise do comitê formado pelo presidente da companhia, o diretor de Refino e Gás Natural e o diretor Financeiro e de Relação com Investidores.
O objetivo é fazer com que a Petrobras possa implementar uma política de preços competitivos que reflita os movimentos do mercado internacional de petróleo em períodos mais curtos.
Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis. Se o ajuste feito hoje for integralmente repassado, o diesel pode cair 6,6% ou cerca de R$ 0,20 por litro, e a gasolina 1,3% ou R$ 0,05 por litro."