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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Pedágios ficam mais caros em diversas rodovias do país neste fim de ano

Wed, 28 de December de 2016

Fonte: NTC&Logística


Ajustes ocorrem em trechos de BRs de SP, RS, BA e RJ, PR, MS e SC
 
Diversas rodovias espalhadas pelo país terão reajuste em suas tarifas de pedágio durante esse fim de 2016. Vários trechos de BRs em sete estados do Brasil, além da rodovia Transolímpica no Rio de Janeiro, contarão com reajustes em suas tarifas.
 
A NTC&Logística fez um compilado de reajustes nas tarifas nos últimos dias do ano.
 
BR-153 em São Paulo
Com um aumento de cerca de 12%, a tarifa básica passará de R$ 4,30 para R$ 4,80, válido para carros, ônibus e caminhões. O pedágio para motocicletas, motonetas e bicicletas motorizadas passará de R$ 2,15 para R$ 2,40. Caminhões leves e ônibus tiveram o aumento de R$ 8,60 para R$ 9,60. Já para veículos de até três eixos, a tarifa subiu de R$ 6,45 para R$ 7,20. Essas tarifas passam a valer a partir da meia-noite de 27 de dezembro, nas quatro praças de pedágio da Transbrasiliana no trecho de São Paulo.
 
 
BR-116/324 e BA-526/528 na Bahia
Os valores básicos passarão de R$ 2,10 para R$ 2,50 em duas praças de pedágio, e de R$ 3,70 para R$ 4,50 em outras cinco praças de pedágio no trecho entre a divisa BA/MG/Salvador e o acesso à Base Naval de Aratu.
 
 
 
Rodovia Transolímpica no Rio de Janeiro
A tarifa básica da Rodovia Transolímpica no Rio de Janeiro também está mais cara. O valor, que era de R$ 5,90 anteriormente, passou para R$ 6,60, a partir do dia 22 de dezembro.
 
 
BR-116 e BR-392 no Rio Grande do Sul
Os trechos do Rio Grande do Sul nas BRs 116 e 392 também sofreram reajuste. A tarifa básica na categoria 1, de automóveis passaram a custar R$ 10,70 em todas as praças de pedágio. Os valores das tarifas podem chegar a R$ 64,10 na categoria 6, de               caminhões com reboque ou caminhão-trator com semi-reboque, nas praças pedágio de Retiro, Capão Seco, Glória, Pavão e Cristal.
 
   
BR-116 entre São Paulo e Curitiba
O trecho entre Curitiba e São Paulo da BR-116 foi sofrerá reajuste a partir de 29 de dezembro. O valor da tarifa básica neste passará de R$ 2,50, para R$ 3,00 em todas as praças de pedágio desse trecho. Um aumento de cerca de 20% nos valores das tarifas.
 
 
BR-116 entre Curitiba e Lages
O trecho entre Curitiba/PR e Lages/SC já conta com aumento desde o dia 19 de dezembro. A tarifa básica Passou de R$ 4,80 para R$ 5,60 por eixo em todas as praças de pedágio do trecho.
 
 
BR-262 em Mato Grosso do Sul
A tarifa da ponte sobre o Rio Paraguai na BR-262 sofrerá ajuste a partir de 1 de janeiro de 2017. O valor do pedágio para motocicletas passará a R$ 5,80. Veículos de passeio pagarão R$ 9,60. Para veículos de passeio ou utilitários com reboques de eixo simples ou em tandem o valor será de R$ 14,40. Veículos de passeio ou utilitários com reboques de eixo isolados e veículos comerciais com dois eixos vão pagar R$ 19,20 de pedágio. Veículos comerciais – de três a 10 eixos –, pagarão entre R$ 28,80 a R$ 96,00.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Aumento dos combustíveis já chegou às bombas

Fonte: O Estado de São Paulo
07/12/16
Consumidor já paga, em média R$ 0,10 a mais por litro de gasolina e R$ 0,15 pelo diesel; as duas últimas reduções de preço não chegaram aos postos
No mesmo dia em que a Petrobrás aumentou o preço da gasolina e do óleo diesel em 8,1% e 9,5%, respectivamente, na refinaria, o consumidor já pagou mais pelos combustíveis. Na terça-feira, 6, o litro da gasolina estava, em média, R$ 0,10 maior do que no dia anterior na cidade de São Paulo. No óleo diesel, o aumento médio foi de R$ 0,15, aponta um levantamento do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), confirmado pelo ‘Estado’, que consultou vários postos.
A expectativa do sindicato é que até sexta-feira todos os postos do Estado estejam com preços majorados porque, diante da escassez de capital de giro, os estoques no varejo são, no máximo, para três dias. A Petrobrás também anunciou que a partir desta quarta-feira, 7, o preço do GLP (gás liquefeito de petróleo) industrial terá aumento de 12,3%.
A rapidez com que ocorreu o repasse da alta de preço dos combustíveis na refinaria para o consumidor destoa do comportamento dos últimos tempos em relação à gasolina. Em meados de outubro e na primeira semana de novembro, a Petrobrás reduziu o preço da gasolina, mas a queda não chegou ao consumidor. Ao contrário, nesses períodos, houve um aumento na cotação média da gasolina, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).
“As distribuidoras não repassaram na baixa e já repassaram na alta. Alguém ficou com o dinheiro”, afirma o presidente do Sincopetro, José Roberto Paiva Gouveia. O executivo observa que, por conta de os preços não terem caído na bomba, o consumidor achou que os donos de postos de gasolina embolsaram a diferença, já que a Petrobrás, na época do anúncio dos cortes, chegou a falar em quanto o preço poderia ser reduzido. Gouveia afirma que as distribuidoras aumentaram os preços, mesmo quando as cotações caíram na refinaria.
Denúncia. A animosidade criada entre os clientes e os postos por causa da conduta das distribuidoras fez o presidente do Sincopetro enviar denúncia, por duas vezes seguidas, em outubro e novembro, ao presidente da Petrobrás, Pedro Parente, relatando que as empresas não repassaram a redução de preços para os postos. Nas duas vezes, Gouveia diz que não teve resposta. Agora, ele se prepara para fazer a denúncia pela terceira vez. Vai relatar novamente que não houve corte de preços no passado recente e que agora o reajuste foi imediato.
Procurada, a BR Distribuidora informou por meio de nota que “como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobrás nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis”.
A Raízen, distribuidora licenciada da Shell no Brasil, informou, por meio de nota, “que seus preços variam quando ocorrem alterações nas diferentes parcelas que compõem o custo de seus produtos, o que ocorreu, inclusive, nas recentes reduções anunciadas pela Petrobrás”. A empresa diz que as cotações dos combustíveis são livres e as variações de custo na refinaria não são as únicas determinantes na precificação estabelecida na cadeia de comercialização. O Sindicom, que reúne as distribuidoras, informou, em nota, que desconhece a política de preço das associadas

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Interdição dos indígenas na BR-316 chega ao terceiro dia no Pará

8/12/2016 08h58 - Atualizado em 08/12/2016 09h08

São cerca de 300 índios de nove etnias de todas as regiões do estado.

Principal reivindicação é que índio assuma a administração distrital.


Do G1 PA



























A interdição da rodovia BR-316, próximo ao município de Santa Maria do Pará no nordeste do estado, chega ao terceiro dia, nesta quinta-feira (08). Os índios montaram uma cabana no meio da rodovia, caminhões, carros e ônibus de passageiros estao impedidos de seguir viagem, apenas ambulâncias tem passagem liberada.
O protesto é realizado por cerca de 300 índios de nove etnias de todas as regiões do estado, que querem melhorias nos serviços de saúde, transporte e educação em cada pólo.
O principal motivo da interdição é que eles não querem que administradores do distrito indígena sejam indicados por políticos e sim que o órgão seja administrado por um indígena. Segundo eles, oito índios ja morreram em 2016 por falta de assistência médica e ambulância.
"Hoje nossos parentes e nossa aldeia precisam de medicamento e nao tem e estão morrendo por falta de um atendimento eficiente", comenta o líder indígena, Kamiran Tembé.

Caminhoneiros
Devido o bloqueio, centenas de caminhões de carga estão parados, a fila de carretas se estende por vários quilômetros na rodovia. Eles estão estacionados na BR-010, que também passa Santa Maria, os veículos ocupam o acostamento e parte da pista no perímetro urbano da cidade.
"Hoje vou começar a desligar o aparelho de resfriamento para economizar óleo diesel", conta o caminhoneiro Vanderson Botigeli, que transporta iogurte para São Paulo.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está no local para evitar conflitos entre indígenas e caminhoneiros. "Estamos negociando da melhor forma para que nao haja conflito", disse o PRF Altair Fonseca.
Um Video feito de celular, mostra uma moto querendo furar o bloqueio. Segundo testemunhas, o motociclista seria um Policial Militar disfarçado, que teria ameaçado com uma arma os manifestantes. Indígenas se juntaram para segura-lo e pegar a arma. Ele acabou sendo agredido.

Ministério da Saúde
Em nota, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena, reafirmou o compromisso de continuar dialogando, constantemente, com as lideranças indígenas para ampliação e qualificação das ações de saúde de todos os indígenas brasileiros. Segundo a secretaria, as reivindicações apresentadas pelos indígenas estão sendo avaliadas e repassadas junto às lideranças indígenas.