

Os veículos pesados enfrentam maior dificuldade para passar pelos atoleiros. Um caminhão tanque, carregado com 20 mil litros de óleo, não conseguiu passar pela lama e tombou na estrada.

Os motoristas que arriscam seguir a viagem acabam ficando atolados. E é nessa hora que entram em ação os moradores das margens da rodovia.

Alguns motoristas estão parados no atoleiro há três dias e as cargas perecíveis já começam a estragar. Um carregamento com 15 toneladas de tomate, que veio da Bahia para Santarém corre o risco de se perder.
“Eu já liguei para o proprietário porque a situação está difícil. Esse tomate vai ser posto em um navio no porto de Manaus e já vai chegar com uma qualidade muito danificada”, explica o produtor rural Ademir de Camargo.

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A agricultora Maria Iris, que está doente, teve que caminhar uma longa distância para conseguir atravessar o atoleiro e seguir viagem para Belém.
“Tem oito anos que eu faço Tratamento em Belém e é obrigado a gente ir de balsa porque não tem estrada. Isso aqui não é de agora não, essa estrada Transamazônica aqui é abandonada. Os agricultores sofrem demais”, afirma.
O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) foi procurado, mas não respondeu as solicitações.
Texto G1
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