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sexta-feira, 27 de março de 2015

Dnit repara trecho da Transamazônica em que cratera 'engoliu' micro-ônibus

25/03/2015 10h11- Atualizado em 25/03/2015 10h13

Equipe técnica está no local desde terça-feira, 24, para recompor rodovia.
Previsão é do tráfego nesse trecho seja liberado ainda nesta quarta, 25

Do G1 PA
 
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit) está trabalhando no trecho da rodovia Transamazônica que rompeu na última segunda-feira (23). A equipe técnica está no local desde terça-feira (24) para recompor a rodovia.
A previsão do Dnit é do tráfego nesse trecho entre Rurópolis e Itaituba, no sudoeste do Pará, seja liberado ainda nesta quarta-feira (25). Neste ponto um micro-ônibus que foi “engolido” pela cratera e levado pela correnteza.
Entenda o caso
As chuvas fortes abriram uma cratera no quilômetro 40 da rodovia BR-230, na tarde da última segunda-feira (23), impedindo o acesso por via terrestre a Rurópolis. Um micro-ônibus que trafegava pela rodovia Transamazônica chegou a cair na cratera e tentou ser resgatado com ajuda de outro veículo, mas o cabo usado para puxá-lo cedeu, fazendo com que ele fosse arrastado pela força das águas. O motorista e os passageiros foram resgatados e ninguém se feriu.

Aumento de combustíveis deve reajustar preço de frete e de produtos

G1
Edição do dia 03/02/2015

03/02/2015 09h26- Atualizado em 03/02/2015 09h26
Preço do frete deve ficar mais caro, cerca de 37% dos custos de transportes de cargas vem do diesel. Seca causa aumento no preço do álcool.
 
 
A gasolina ficou mais cara em todo o país. O aumento dos impostos chegou na bomba para o consumidor. E novos reajustes devem vir por aí. O aumento dos combustíveis acaba atingindo vários setores.
Principalmente, o aumento de preço de combustível. É com ele que os caminhões cruzam o país, levando alimentos, produtos. Se o diesel sobe, a tendência é que o frete no transporte sobe também. Já o preço da gasolina deu um salto e pesa diretamente no bolso do consumidor. No interior do Amazonas tem posto vendendo o litro do combustível por R$ 3,40.
O aumento dos combustíveis já era previsto. O preço, na bomba, é livre, pode ser diferente entre os postos e varia de cidade para cidade, mas o reajuste nos impostos, anunciado pelo governo federal, já foi repassado. Teve gente que se assustou. Em Londrina, a gasolina chegou a R$ 3,30.
Em Manaus, ficou ainda mais cara: R$ 3,55. O diesel também subiu e chegou a R$ 3,00 em Porto Alegre.
Morador de Brasília, o vendedor Aloísio Teles roda mais de 100 quilômetros por dia para vender as sandálias que chegam de várias partes do país. No posto onde abastece, a gasolina passou de R$ 3,19 para R$ 3,45. “Não vou conseguir passar para meu cliente o aumento da gasolina, então vai ficar no meu bolso. Pesado, pesado”, conta.
A gente vai sentir o aumento dos combustíveis também em outros setores. O preço do frete, por exemplo, deve ficar mais caro. De acordo com a Confederação Nacional dos Transportes, até 37% dos custos do transporte de cargas vem do diesel.
“O efeito cascata é inevitável. Em primeiro lugar, o custo da movimentação vai ficar mais alto, isso tende a ser repassado para o frete e o frete, de certa forma, vai ter o seu papel de contribuição na composição de preço dos produtos”, analisa o diretor executivo da CNT Bruno Bastista.
A Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística ainda está calculando qual será o impacto do aumento do diesel nos fretes. Mas o diretor fala que o aumento vai chegar e rápido. “O repasse ao cliente tem que ser imediato porque realmente o diesel já está subindo hoje, ontem e hoje já está subindo na bomba, e isso leva a um desencaixe imediato das transportadoras que não teriam condições de absorver esse aumento”, afirma o diretor técnico da NTC Neuto Gonçalves dos Reis.
O aumento de impostos sobre os combustíveis faz parte do pacote do governo para tentar reequilibrar as contas públicas. A medida procurar reverter a fraca arrecadação do ano passado.
Álcool também tem reajuste no preço
E até o preço do álcool subiu. Isso sem nenhum efeito do imposto sobre o combustível. A explicação para essa alta é a entressafra da cana-de-açúcar, que esse ano deve se estender por um período mais longo que nos anos anteriores por conta da seca. Mas, além disso, os produtores de álcool dizem que amargaram prejuízos por um longo período durante todo o tempo que o governo segurou o preço da gasolina para controlar a inflação. Com esse aumento, vale lembrar para quem tem carro flex que só compensa abastecer com etanol se o preço do litro não for maior do que 70% do preço da gasolina.
Em Ribeirão Preto, o litro do etanol chegou a R$ 2,27. É um preço recorde, o maior desde 2003 quando a Agência Nacional do Petróleo começou a fazer esse tipo de levantamento.
Mesmo assim, os donos de usina dizem que o que eles recebem não cobre os custos de produção.

Postos repassam aumento a consumidor e gasolina fica mais cara

02/02/2015 17h48- Atualizado em 02/02/2015 20h06

Fisco diz que impacto seria de R$ 0,22 para gasolina. Porém, alterações foram variadas em postos de São Paulo.
Karina Trevizan e Marcelo BrandtDo G1, em São Paulo


Na Zona Sul, posto na Rua Pedro Noel aumentou R$ 0,25 o preço da gasolina entre sexta e segunda, mas manteve o custo do etanol inalterado (Foto: Marcelo Brandt / G1)

Postos de gasolina de São Paulo repassaram para o consumidor o aumento dos impostos sobre a gasolina e diesel. A tributação sobre os combustíveis foi elevada a partir de domingo (1º), conforme decreto presidencial publicado no "Diário Oficial da União".
De acordo com o Fisco, o impacto do aumento seria de R$ 0,22 por litro para a gasolina e de R$ 0,15 para o diesel. Porém, o aumento variou em postos diferentes, chegando a R$ 0,35 em um dos postos visitados pela reportagem. O governo espera arrecadar R$ 12,18 bilhões com a medida em 2015.
Veja abaixo fotos tiradas em postos de gasolina de São Paulo na sexta-feira (30) e nesta segunda (2).
Posto na rua Eleonora Cintra, no Jardim Anália Franco, Zona Leste, teve aumento de R$ 0,10 no preço do etanol e de R$ 0,20 no da gasolina (Foto: Karina Trevizan/G1)
Na Rua Rito Peixoto, na Zona Sul, posto manteve o preço do etanol inalterado entre sexta e segunda, mas aumentou o da gasolina em R$ 0,25 (Foto: Marcelo Brandt / G1)
 
Na Rua Serra de Bragança, na Zona Leste, houve aumento de R$ 0,10 no preço do etanol e de R$ 0,20 no da gasolina entre sexta e segunda (Foto: Karina Trevizan/G1)
Em posto na Avenida Morumbi, na Zona Sul, preço aumentou R$ 0,35 por litro entre sexta e segunda (Foto: Marcelo Brandt / G1)
 
Na rua Emília Marengo, no Tatuapé, Zona Leste, o etanol aumentou R$ 0,10 de sexta para segunda. Já a gasolina teve alta de R$ 0,20. (Foto: Karina Trevizan/G1)
 
Na avenida Jurubatuba, Zona Sul, houve aumento no preço da gasolina e do diesel entre sexta e segunda. As altas foram de R$ 0,25 e R$ 0,17, respectivamente. O etanol não aumentou (Foto: Marcelo Brandt / G1)
 
Na Rua Monte Serrat, na Zona Leste, houve aumento de R$ 0,25 no preço da gasolina e etanol ficou inalterado. O Diesel subiu R$ 0,15. (Foto: Karina Trevizan/G1)
Na semana passada, representantes do setor do comércio varejista de derivados do petróleo já haviam informado que pretendiam repassar o aumento integralmente ao consumidor caso as distribuidoras optassem pelo aumento na revenda.
O Sindicom (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes) informou na quinta-feira (29) que a decisão de repassar ou não o aumento é de cada distribuidora, não havendo posicionamento oficial do setor sobre o assunto.
O aumento da tributação sobre os combustíveis nas refinarias faz parte do pacote do governo de elevação de impostos para tentar reequilibrar as contas públicas neste ano.
A medida tenta reverter a forte deterioração em 2014 pela fraca arrecadação do governo. O aumento dos impostos vai afetar o consumidor.

Alta de impostos de combustível será repassada a refinarias, diz Petrobras


19/01/2015 22h40- Atualizado em 19/01/2015 22h51
Governo anunciou aumento de impostos para gasolina e diesel.

Petrobras informou que o valor será embutido em seu preço de venda.

Do G1, em São Paulo

Preço da gasolina irá subir

(Foto: Reprodução/ TV TEM)

A Petrobras informou na noite desta segunda-feira (19) que o preço líquido para a empresa na venda de combustíveis ficará inalterado, após o anúncio do Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sobre o aumento do PIS, a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina e o diesel.

Isso significa que a Petrobras irá acrescer o valor desses dois impostos nas vendas das refinarias para as distribuidoras. O aumento do preço nas bombas para o consumidor depende de determinação dos postos.
O aumento
 
O ministro da Fazenda anunciou nesta segunda a elevação do PIS, da Cofins e da Cide sobre os combustíveis. Segundo Levy, o impacto será de R$ 0,22 para a gasolina e de R$ 0,15 para o diesel. O PIS e a Cofins terão alta imediata, mas o aumento da Cide só terá validade daqui a 90 dias. A expectativa do governo é arrecadar R$ 12,18 bilhões com esta medida em 2015.
"Daqui a três meses [quando começar a valer o aumento da Cide], temos intenção de reduzir o PIS e a Cofins", declarou ele. Questionado sobre qual será o impacto no preço dos produtos para o consumidor, o ministro informou que "isso vai depender da evolução do mercado e da politica de preços da Petrobras".
O presidente da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis), Paulo Miranda, afirmou nesta segunda que o repasse do retorno da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis no preço pago pelos consumidores nos postos é uma "tendência natural".
Ele defende a redução dos preços cobrados pela Petrobras nas refinarias para evitar que o novo custo seja repassado às bombas.
Cide teve sua alíquota zerara em 2012 justamente para atenuar nos últimos anos o impacto do aumento do preços preços cobrados pela Petrobras.
Agora, com a queda do preço do petróleo e dos combustíveis no mercado internacional, a Fecombustíveis avalia que a Petrobras tem margem para reduzir os seus preços. "Seria o mais inteligente para não impactar o consumidor e compensar a cobrança da Cide", afirmou Miranda.
A compensação, segundo ele, será defendida em reunião do Ministério de Minas e Energia com representantes do setor de combustíveis marcada para a quinta-feira (22).
Ao ser questionado nesta segunda-feira sobre o impacto no preço dos produtos para o consumidor, Levy afirmou que isso dependeria "da evolução do mercado e da política de preços da Petrobras".
Preço da gasolina está quase 70% acima do internacional
Com a queda do preço do petróleo, a Petrobras passou a vender os combustíveis com um prêmio expressivo em relação a valores internacionais. O preço da gasolina nas refinarias do Brasil já está quase 70% acima do preço da referência internacional do combustível, segundo cálculos do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
Trata-se da maior diferença desde o final de outubro do ano passado quando os preços dos combustíveis no Brasil deixaram de estar defasados em relação ao mercado internacional.