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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Pedágios ficam mais caros em diversas rodovias do país neste fim de ano

Wed, 28 de December de 2016

Fonte: NTC&Logística


Ajustes ocorrem em trechos de BRs de SP, RS, BA e RJ, PR, MS e SC
 
Diversas rodovias espalhadas pelo país terão reajuste em suas tarifas de pedágio durante esse fim de 2016. Vários trechos de BRs em sete estados do Brasil, além da rodovia Transolímpica no Rio de Janeiro, contarão com reajustes em suas tarifas.
 
A NTC&Logística fez um compilado de reajustes nas tarifas nos últimos dias do ano.
 
BR-153 em São Paulo
Com um aumento de cerca de 12%, a tarifa básica passará de R$ 4,30 para R$ 4,80, válido para carros, ônibus e caminhões. O pedágio para motocicletas, motonetas e bicicletas motorizadas passará de R$ 2,15 para R$ 2,40. Caminhões leves e ônibus tiveram o aumento de R$ 8,60 para R$ 9,60. Já para veículos de até três eixos, a tarifa subiu de R$ 6,45 para R$ 7,20. Essas tarifas passam a valer a partir da meia-noite de 27 de dezembro, nas quatro praças de pedágio da Transbrasiliana no trecho de São Paulo.
 
 
BR-116/324 e BA-526/528 na Bahia
Os valores básicos passarão de R$ 2,10 para R$ 2,50 em duas praças de pedágio, e de R$ 3,70 para R$ 4,50 em outras cinco praças de pedágio no trecho entre a divisa BA/MG/Salvador e o acesso à Base Naval de Aratu.
 
 
 
Rodovia Transolímpica no Rio de Janeiro
A tarifa básica da Rodovia Transolímpica no Rio de Janeiro também está mais cara. O valor, que era de R$ 5,90 anteriormente, passou para R$ 6,60, a partir do dia 22 de dezembro.
 
 
BR-116 e BR-392 no Rio Grande do Sul
Os trechos do Rio Grande do Sul nas BRs 116 e 392 também sofreram reajuste. A tarifa básica na categoria 1, de automóveis passaram a custar R$ 10,70 em todas as praças de pedágio. Os valores das tarifas podem chegar a R$ 64,10 na categoria 6, de               caminhões com reboque ou caminhão-trator com semi-reboque, nas praças pedágio de Retiro, Capão Seco, Glória, Pavão e Cristal.
 
   
BR-116 entre São Paulo e Curitiba
O trecho entre Curitiba e São Paulo da BR-116 foi sofrerá reajuste a partir de 29 de dezembro. O valor da tarifa básica neste passará de R$ 2,50, para R$ 3,00 em todas as praças de pedágio desse trecho. Um aumento de cerca de 20% nos valores das tarifas.
 
 
BR-116 entre Curitiba e Lages
O trecho entre Curitiba/PR e Lages/SC já conta com aumento desde o dia 19 de dezembro. A tarifa básica Passou de R$ 4,80 para R$ 5,60 por eixo em todas as praças de pedágio do trecho.
 
 
BR-262 em Mato Grosso do Sul
A tarifa da ponte sobre o Rio Paraguai na BR-262 sofrerá ajuste a partir de 1 de janeiro de 2017. O valor do pedágio para motocicletas passará a R$ 5,80. Veículos de passeio pagarão R$ 9,60. Para veículos de passeio ou utilitários com reboques de eixo simples ou em tandem o valor será de R$ 14,40. Veículos de passeio ou utilitários com reboques de eixo isolados e veículos comerciais com dois eixos vão pagar R$ 19,20 de pedágio. Veículos comerciais – de três a 10 eixos –, pagarão entre R$ 28,80 a R$ 96,00.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Aumento dos combustíveis já chegou às bombas

Fonte: O Estado de São Paulo
07/12/16
Consumidor já paga, em média R$ 0,10 a mais por litro de gasolina e R$ 0,15 pelo diesel; as duas últimas reduções de preço não chegaram aos postos
No mesmo dia em que a Petrobrás aumentou o preço da gasolina e do óleo diesel em 8,1% e 9,5%, respectivamente, na refinaria, o consumidor já pagou mais pelos combustíveis. Na terça-feira, 6, o litro da gasolina estava, em média, R$ 0,10 maior do que no dia anterior na cidade de São Paulo. No óleo diesel, o aumento médio foi de R$ 0,15, aponta um levantamento do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), confirmado pelo ‘Estado’, que consultou vários postos.
A expectativa do sindicato é que até sexta-feira todos os postos do Estado estejam com preços majorados porque, diante da escassez de capital de giro, os estoques no varejo são, no máximo, para três dias. A Petrobrás também anunciou que a partir desta quarta-feira, 7, o preço do GLP (gás liquefeito de petróleo) industrial terá aumento de 12,3%.
A rapidez com que ocorreu o repasse da alta de preço dos combustíveis na refinaria para o consumidor destoa do comportamento dos últimos tempos em relação à gasolina. Em meados de outubro e na primeira semana de novembro, a Petrobrás reduziu o preço da gasolina, mas a queda não chegou ao consumidor. Ao contrário, nesses períodos, houve um aumento na cotação média da gasolina, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).
“As distribuidoras não repassaram na baixa e já repassaram na alta. Alguém ficou com o dinheiro”, afirma o presidente do Sincopetro, José Roberto Paiva Gouveia. O executivo observa que, por conta de os preços não terem caído na bomba, o consumidor achou que os donos de postos de gasolina embolsaram a diferença, já que a Petrobrás, na época do anúncio dos cortes, chegou a falar em quanto o preço poderia ser reduzido. Gouveia afirma que as distribuidoras aumentaram os preços, mesmo quando as cotações caíram na refinaria.
Denúncia. A animosidade criada entre os clientes e os postos por causa da conduta das distribuidoras fez o presidente do Sincopetro enviar denúncia, por duas vezes seguidas, em outubro e novembro, ao presidente da Petrobrás, Pedro Parente, relatando que as empresas não repassaram a redução de preços para os postos. Nas duas vezes, Gouveia diz que não teve resposta. Agora, ele se prepara para fazer a denúncia pela terceira vez. Vai relatar novamente que não houve corte de preços no passado recente e que agora o reajuste foi imediato.
Procurada, a BR Distribuidora informou por meio de nota que “como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobrás nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis”.
A Raízen, distribuidora licenciada da Shell no Brasil, informou, por meio de nota, “que seus preços variam quando ocorrem alterações nas diferentes parcelas que compõem o custo de seus produtos, o que ocorreu, inclusive, nas recentes reduções anunciadas pela Petrobrás”. A empresa diz que as cotações dos combustíveis são livres e as variações de custo na refinaria não são as únicas determinantes na precificação estabelecida na cadeia de comercialização. O Sindicom, que reúne as distribuidoras, informou, em nota, que desconhece a política de preço das associadas

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Interdição dos indígenas na BR-316 chega ao terceiro dia no Pará

8/12/2016 08h58 - Atualizado em 08/12/2016 09h08

São cerca de 300 índios de nove etnias de todas as regiões do estado.

Principal reivindicação é que índio assuma a administração distrital.


Do G1 PA



























A interdição da rodovia BR-316, próximo ao município de Santa Maria do Pará no nordeste do estado, chega ao terceiro dia, nesta quinta-feira (08). Os índios montaram uma cabana no meio da rodovia, caminhões, carros e ônibus de passageiros estao impedidos de seguir viagem, apenas ambulâncias tem passagem liberada.
O protesto é realizado por cerca de 300 índios de nove etnias de todas as regiões do estado, que querem melhorias nos serviços de saúde, transporte e educação em cada pólo.
O principal motivo da interdição é que eles não querem que administradores do distrito indígena sejam indicados por políticos e sim que o órgão seja administrado por um indígena. Segundo eles, oito índios ja morreram em 2016 por falta de assistência médica e ambulância.
"Hoje nossos parentes e nossa aldeia precisam de medicamento e nao tem e estão morrendo por falta de um atendimento eficiente", comenta o líder indígena, Kamiran Tembé.

Caminhoneiros
Devido o bloqueio, centenas de caminhões de carga estão parados, a fila de carretas se estende por vários quilômetros na rodovia. Eles estão estacionados na BR-010, que também passa Santa Maria, os veículos ocupam o acostamento e parte da pista no perímetro urbano da cidade.
"Hoje vou começar a desligar o aparelho de resfriamento para economizar óleo diesel", conta o caminhoneiro Vanderson Botigeli, que transporta iogurte para São Paulo.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) está no local para evitar conflitos entre indígenas e caminhoneiros. "Estamos negociando da melhor forma para que nao haja conflito", disse o PRF Altair Fonseca.
Um Video feito de celular, mostra uma moto querendo furar o bloqueio. Segundo testemunhas, o motociclista seria um Policial Militar disfarçado, que teria ameaçado com uma arma os manifestantes. Indígenas se juntaram para segura-lo e pegar a arma. Ele acabou sendo agredido.

Ministério da Saúde
Em nota, o Ministério da Saúde, por meio da Secretaria Especial de Saúde Indígena, reafirmou o compromisso de continuar dialogando, constantemente, com as lideranças indígenas para ampliação e qualificação das ações de saúde de todos os indígenas brasileiros. Segundo a secretaria, as reivindicações apresentadas pelos indígenas estão sendo avaliadas e repassadas junto às lideranças indígenas.














quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Segurança

Transportadores aquaviários cobram medidas para enfrentamento a piratas

Thu, 10 de November de 2016
Fonte: CNT

Entidades propõem ações integradas entre órgãos competentes e pedem criação da Polícia Hidroviária
 
Os riscos a passageiros e tripulação, os prejuízos milionários (da ordem de R$ 100 milhões em 2015) e os impactos negativos para os negócios (com perda de credibilidade sobre a segurança do serviço e aumento dos custos com seguros) preocupam cada vez mais os operadores do transporte aquaviário na região amazônica.
 
As entidades do setor já se mobilizaram para cobrar medidas mais firmes para combater o crescimento de casos de pirataria nos rios: eventos e reuniões já foram promovidos em diferentes instâncias, dossiês e ofícios enviados às forças de segurança pública. A tentativa é chamar a atenção para o problema que cresce e afeta o principal meio de transporte no Norte do país. Segundo o Anuário da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), pelas vias navegáveis da Bacia Amazônica passara 50,3 milhões de toneladas de produtos em 2015 e nela está concentrada 84% da frota de embarcações do país.
 
No Amazonas, o Sindarma (Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Estado do Amazonas) propôs que seja articulada uma ação integrada entre a Secretaria de Segurança Pública, a Secretaria de Fazenda, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), a Polícia Federal e a Marinha.
 
No Pará, o Sindarpa também cobra novas ações por parte da Secretaria Estadual de Segurança (operações frequentes em regiões mapeadas pelo Gflu e construção de uma base avançada, para ação imediata, em especial na região do Estreito de Breves, importante trecho de navegação da região) e presença maior da Marinha do Brasil nas vias navegáveis da região.
 
Além disso, as entidades que reúnem empresas de navegação cobram celeridade na tramitação da PEC 52/2012, proposta de emenda à Constituição que prevê a criação da Polícia Hidroviária Federal. O novo órgão ficaria responsável por coibir crimes em rios e lagos.
 
“A criação de uma Polícia Hidroviária Federal, nos moldes do que já existe para as rodovias, com a Polícia Rodoviária Federal, seria de fundamental importância para intimidar criminosos e proteger uma via potencial de passagens de drogas, armas e cargas ilegais. Tudo isso financiado com os valores arrecadados do comércio ilegal dos bens roubados de nossos comboios”, diz o presidente do Sindarpa, José Rebelo III. 
 
A proposta tramita no Senado Federal e aguarda designação de relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. 

Roubo de Cargas

Relatório internacional coloca Brasil no mapa mundial das estradas mais perigosas

Thu, 10 de November de 2016
Fonte: Guia Marítimo


Cargas de produtos alimentícios, eletroeletrônicos, cigarros, farmacêuticos, químicos, autopeças e combustíveis são os mais visados
 
As seguradoras têm percebido que além dos produtos já visados no roubo de cargas, como eletroeletrônicos, farmacêuticos, autopeças e combustíveis, o aumento na incidência de interceptação de cargas de produtos de higiene pessoal e limpeza também tem se destacado.
 
Entre os produtos mais visados estão alimentícios, cigarros, eletroeletrônicos, farmacêuticos, químicos, têxteis e confecções, autopeças e combustíveis. O levantamento indica, ainda, queda no roubo de metalúrgicos e aumento no de bebidas, especialmente no Rio de Janeiro. Mas segundo Adailton Dias, Diretor da área de Transportes da Sompo Seguros, também tem sido registrado aumento substancial na interceptação de cargas de produtos de higiene pessoal e limpeza. “Em algumas regiões, o roubo de carga de gêneros alimentícios já supera outras categorias antes mais buscadas pelas quadrilhas”, ressaltou.
 
O crescente aumento no índice de roubos colocou as estradas brasileiras no mapa mundial das áreas de risco para transporte de carga. Um levantamento feito pelo JCC Cargo Watchlist, apontou que os trechos das rodovias BR-116 (Curitiba – São Paulo e Rio de Janeiro – São Paulo); SP-330 (Uberaba – Porto de Santos) e BR-050 (Brasília – Santos) são consideradas áreas com risco muito alto para esse tipo de ocorrência.
 
O relatório mensal elaborado pela Joint Cargo Commitee – um comitê misto formado por representantes da área de avaliação de risco do mercado segurador de Londres (Inglaterra) – monitora o risco para cargas transportadas, seja por via aérea, marítima ou terrestre em várias partes do mundo. Numa lista com classificações indicativas por cor, os países são avaliados em sete graus diferentes de risco, que vão numa escala de baixo à extremo risco. A lista considera riscos como guerras, greves, pirataria e roubo de carga.
 
Bangladesh, por exemplo, aparece com alto risco nos roubos de carga (2.0) como resultado de protestos organizados em todo país. O Iraque, também aparece com risco muito alto (3,7), principalmente no modo aéreo através do Aeroporto Internacional de Bagdá, e em terra através do Iraque Oriental, como resultado da capacidade da redução do Estado Islâmico para segurar o território.
 
Apesar de não sofrer com os fatores de risco ligados às guerras; as estradas brasileiras receberam pontuação 3,4, que as classifica com risco muito alto para ocorrências de roubo de carga. A classificação ficou semelhante à recebida pelo México, que ficou com pontuação 3,6 e a mesma classificação (risco muito alto). De acordo com o relatório, os prejuízos com roubos de carga para a economia brasileira são inestimáveis, mas substanciais, “já que, com as ocorrências, são impactados, não só o setor logístico, mas várias cadeias produtivas, além do segmento de segurança pública”.
 
Por conta disso, várias soluções tecnológicas e estratégias estabelecidas por especialistas em gerenciamento de risco são implementas para cada carga embarcada. “O gerenciamento de risco, quando bem realizado, pode ser crucial para que o transporte da carga aconteça de forma segura, eficaz e sem custos excessivos ou não previstos. Isso faz toda a diferença para a eficiência e saúde financeira da operação”, afirma Dias. Para ele, transportar uma carga de equipamentos eletrônicos no Interior de São Paulo é diferente de uma carga de medicamentos na Região Sul e igualmente diferente de uma carga de grãos na Região Centro Oeste.
 
A companhia que presta consultoria no gerenciamento de riscos de transportes de carga para os segurados traça para cada embarque uma estratégia que inclui ferramentas utilizadas, rotas, horários e qualquer outro recurso que possa contribuir para que a carga chegue ao seu destino.
 
Vale ressaltar que um levantamento realizado pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), a respeito dos roubos de carga em 2015 no Brasil apontou um índice 10% superior aos registrados em 2014. O dano, somente com as mercadorias perdidas, soma R$ 1,12 bilhão. O Sudeste do país concentra 85,7% dos casos concentrando um prejuízo estimado em R$ 775 milhões. São Paulo lidera a lista com 44,1% das ocorrências, seguido pelo Rio de Janeiro, com 37,5% dos ataques criminosos.

Aumento do frete na Região Amazônica

Thu, 10 de November de 2016

Fonte: NTC&Logística


O estado do Pará vem tentando, desde 2009, implantar a cobrança do ICMS para as cargas que têm origem em Manaus e demais cidades que chegam a Belém via fluvial.
 
Nas tentativas anteriores, houve recuo do fisco e a cobrança não foi instituída e continuada.  Entretanto, o governo do Pará passou a exigir, a partir de 9 de novembro de 2016, nas viagens que têm sua continuidade no Estado, a cobrança de um novo ICMS sobre o frete, como se esta fosse uma nova viagem.
 
As entidades do TRC estão fazendo tudo para reverter tal situação, inclusive judicialmente. Mas, enquanto isso não acontece, a NTC&Logística constatou que este tributo terá grande impacto adicional nos custos pois acabará incidindo também sobre o PIS/COFINS/INSS/ICMS/IRPJ/CSLL. Isso representa impacto superior a 10% no valor de frete.
 
Sugerimos que os veículos que forem barrados no posto fiscal, sem o pagamento desse imposto, aguardem até obter autorização dos embarcadores para seu pagamento (mediante reembolso e acrescido dos impostos) e posterior liberação dos veículos.

Petrobras anuncia queda no preço da gasolina e do diesel nas refinarias

08/11/2016 21h19 - Atualizado em 09/11/2016 09h34

A queda do preço do diesel será de 10,4% do e da gasolina, de 3,1%.

Preços caíram em outubro, mas redução não foi repassada ao consumidor.

Karina Trevizan

Do G1, em São Paulo




















Petrobras anunciou nesta terça-feira (8) uma nova redução dos preços da gasolina e do diesel nas refinarias. A queda do preço do diesel será de 10,4% do e da gasolina, de 3,1%.
Segundo a Petrobras, se a redução desta terça for integralmente repassado nas bombas ao consumidor final, o preço do diesel pode cair 6,6%, ou cerca de R$ 0,20 por litro. Já o efeito sobre os preços da gasolina seria de queda de 1,3% ou R$ 0,05 por litro.
A empresa, no entanto, lembra que a queda do preço para o consumidor final não é direta, e "dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis".
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Cadeia de comercialização da gasolina VALE (Foto: G1)

































Em outubro, quando a Petrobras anunciou a primeira redução, o presidente da estatal, Pedro Parente, já havia adiantado que novas reduções poderiam ser anunciadas. "Pode-se esperar um maior número de reajustes. A expectativa é que a gente possa fazer uma avaliação mais rápida dos nossos preços", disse na ocasião.
Nesta terça, a Petrobras informou que metodologia definida pela empresa "prevê a revisão dos preços cobrados nas refinarias pelo menos uma vez por mês", com objetivo de "implementar uma política de preços competitivos que reflita os movimentos do mercado internacional de petróleo em períodos mais curtos".

















Veja abaixo a íntegra da nota da Petrobras:
"De acordo com a política de preços anunciada pela Petrobras no dia 14/10/2016, o Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) se reuniu na tarde de hoje e decidiu reduzir o preço do diesel nas refinarias em 10,4% e da gasolina em 3,1%.
A combinação de queda no preço do petróleo e derivados entre o dia 14/10 e hoje, que chega a 12,1%, e a redução da participação da companhia nas vendas ao mercado interno têm impactos sobre o nível de utilização dos ativos da Petrobras, especialmente no refino, sobre os níveis de estoques e também sobre os fluxos de importação e exportação. Essas variáveis justificaram uma correção maior nos preços do diesel que na gasolina.
A metodologia definida pela Petrobras prevê a revisão dos preços cobrados nas refinarias pelo menos uma vez por mês após análise do comitê formado pelo presidente da companhia, o diretor de Refino e Gás Natural e o diretor Financeiro e de Relação com Investidores.
O objetivo é fazer com que a Petrobras possa implementar uma política de preços competitivos que reflita os movimentos do mercado internacional de petróleo em períodos mais curtos.
Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras nas refinarias podem ou não se refletir no preço final ao consumidor. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de petróleo, especialmente distribuidoras e postos de combustíveis. Se o ajuste feito hoje for integralmente repassado, o diesel pode cair 6,6% ou cerca de R$ 0,20 por litro, e a gasolina 1,3% ou R$ 0,05 por litro."

terça-feira, 13 de setembro de 2016

Tributos

Impostos consomem 20% da receita bruta do transporte de cargas


Mon, 12 de September de 2016
Fonte: CNT


Tributos custaram R$ 41 bilhões a empresas do setor em 2015, segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação)
 
 
​Transporte rodoviário de carga tributária. É assim que o presidente do Conselho Superior do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), Gilberto Amaral, define o setor responsável pela movimentação de 60% da produção nacional. Cálculos da entidade apontam que, em 2015, as empresas do setor pagaram R$ 41 bilhões em impostos, valor que corresponde a quase 20% da receita bruta no mesmo ano, de R$ 207 bilhões. É, além disso, maior que a massa salarial do setor, calculada em R$ 30 bilhões.
 
“O que ocorre: os governos optam em tributar fortemente o transporte rodoviário de cargas, porque podem arrecadar bastante. Mas, num país que depende do setor, é uma incongruência e uma inconsequência fazer uma tributação tão elevada, porque o transporte de cargas é um insumo básico de qualquer atividade”, diz Amaral. O efeito danoso, assim, impacta em toda economia, já que o custo é repassado ao preço final dos produtos.
 
Segundo o presidente do Conselho Superior do IBPT, os tributos representam mais de 45% do valor agregado do transporte rodoviário de cargas, ou seja, de tudo o que se adiciona para realizar a atividade. São os impostos que incidem, por exemplo, sobre aquisição e manutenção de veículos, insumos e folha de pagamento.
 
Em um ambiente de retração econômica, um dos resultados dessa realidade é o aumento do endividamento com o fisco. Gilberto Amaral afirma que, no ano passado, pela primeira vez, o estoque da dívida dos contribuintes ultrapassou a arrecadação anual da União, estados e municípios. O débito soma R$ 2,21 trilhões, contra R$ 2,01 trilhões que os entes federativos recolheram em tributos. “Isso está enfraquecendo as empresas. Vemos uma inadimplência elevadíssima e o TRC está acima da média nacional, porque as empresas não conseguem pagar a tributação”, diz. Ele destaca, também, os efeitos da crise econômica sobre o preço do frete: “a crise gera uma ociosidade grande, que faz com que se avilte o preço do frete e, consequentemente, as empresas não conseguem pagar a tributação”.
 
A CNT (Confederação Nacional do Transporte) solicitou ao governo federal a reabertura do Refis (Programa de Recuperação Fiscal) ou a criação de um programa equivalente para que o setor possa regularizar a situação junto ao fisco.  ​
 
E o retorno?
Não bastasse o peso dos impostos, o setor precisa enfrentar desafios e gastos adicionais decorrentes da má aplicação dos recursos arrecadados pelo poder público. Conforme a Pesquisa CNT de Rodovias 2015​, a baixa qualidade da infraestrutura rodoviária aumenta o custo do transporte, na média, em 25%.
 
Além disso, há as despesas com sistemas de segurança, para proteger o serviço da ameaça constante dos criminosos nas estradas. No ano passado, o prejuízo com roubo de cargas chegou a recorde de R$ 1,12 bilhões, de acordo com a NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística). “O setor do transporte de cargas é um setor para heróis, porque lutam hora a hora contra a falta de estrutura governamental, de uma política tributária, de uma política de qualidade das estradas e de infraestrutura, de segurança e de apoio dos governos”, avalia Gilberto Amaral.
 
Burocracia
E o problema não é gerado apenas pelos altos custos, mas também pela burocracia que envolve o sistema tributário. Conforme o IBPT, desde a promulgação da atual Constituição Federal, em 1988, até 2015, foram editadas mais de cinco milhões normas de reguem a vida dos brasileiros. Administrar todas as demandas oriundas desse modelo custou, em 2015, uma média de 1,5% do faturamento das empresas no Brasil.
 
Embora se destaque a necessidade de uma reforma tributária no Brasil, Amaral defende medidas para resolver esses problemas de forma imediata: “basta que se reduzam ICMS, PIS e Cofins sobre o transporte. Isso vai fazer com que o frete barateie, as mercadorias cheguem ao consumidor um pouco mais baratas. Não dá para justificar a alta carga só pela arrecadação que ela ocasiona”. 

Roubo de cargas aumenta 10% em número de ocorrências no Brasil


Thu, 18 de August de 2016
Fonte: NTC&Logística


Levantamento realizado pela NTC&Logística aponta mais uma vez a região Sudeste como foco desse tipo de crime
 
 
 São Paulo, 18 de agosto de 2016 – Novo levantamento feito pela NTC&Logística, Associação Nacional do Transporte de Cargas & Logística, aponta aumento no número de ocorrências de roubo de cargas no Brasil. O estudo apresenta um crescimento estimado de 10% dos casos em 2015, quando comparados ao ano anterior. Foram 17.500 ocorrências em 2014 contra 19.250 em 2015, com um prejuízo recorde em valores de 1,12 bilhão de reais só nesse último ano.
 
O Sudeste permanece como principal região do país em que ocorre esse tipo de crime, com 85,76% de todos os casos, sendo São Paulo o primeiro local (44,11%), apesar de ter apresentado queda em 2015, e Rio de Janeiro o mais preocupante, pois trata-se do estado com maior aumento no índice, representando 37,54% dos casos em 2015, comparado aos 33,54% de 2014.
 
Entre as cargas mais visadas, o levantamento mostra diminuição no roubo de produtos metalúrgicos e aumento exponencial de roubo de bebidas, de todos os tipos, principalmente no Rio de Janeiro.
 
Segundo Cel. Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança da NTC, apesar do cenário alarmante, existe agora uma perspectiva positiva no combate ao Roubo de Cargas com a regulamentação da Lei Complementar nº121/2006. “Com o decreto nº 8.614/2015, que estabeleceu a criação do Comitê Gestor, o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas já tem um ponto de partida. Esse Comitê será responsável por marcar as reuniões, estabelecer diretrizes e integrar os organismos em todos os estados. Nós entendemos há anos que apenas com ações integradas, teremos uma atuação efetiva no combate ao roubo de cargas. E estamos otimistas com a movimentação no Ministério da Justiça, nesse sentido”, comenta.
 
Os números divulgados foram calculados pela NTC&Logística com base nos dados informados pelas Secretarias de Segurança dos Estados, empresas do mercado segurador, gerenciadoras de riscos, transportadoras e outras fontes. Acesse o estudo completo aqui.
 
Histórico
Nos últimos cinco anos, a incidência de Roubo de Cargas no Brasil aumentou 48%, com um prejuízo acumulado de 5 bilhões de reais.

   
DEFASAGEM DE FRETE - COMUNICADO


Quinta-Feira, 04 de Agosto - Nº 003 - Ano: 2016



NOTÍCIA


Freada da economia doméstica, perda do grau de investimento, juros altos, crise política, impeachment da presidente em curso e desvalorização da moeda brasileira criaram um cenário de grande incerteza e dificultaram a tomada de decisões do setor produtivo. E, lamentavelmente, estas são apenas algumas das mazelas enfrentadas pelos empresários neste primeiro semestre de 2016.
Neste cenário, como forma de contornar a situação, muitas empresas passaram a reduzir custos, a retardar investimentos e adiaram decisões estratégicas, na expectativa de uma melhora que deve vir por aí.
Não está se falando de desespero ou desânimo, pois momentos de crise podem ser épocas de grandes oportunidades de negócios, depuração de mercado e obrigam a empresa a melhorar seu nível de eficiência.
O Barão de Rothschild já dizia, em sua época, com uma certa dose de exagero, que o melhor momento para se ganhar dinheiro é justamente quando o sangue corre nas ruas, ou seja, crises sempre foram um campo fértil para boas oportunidades de negócios.
É fato que o Brasil não parou e não vai parar, mas certamente houve uma redução do nível de atividade econômica maior do que se esperava para este ano.
O setor de transporte rodoviário de carga não ficou imune a este cenário. As sondagens realizadas pela NTC mostram que 77% das empresas do setor tiveram queda no faturamento no primeiro semestre de 2016, resultado dos descontos nominais concedidos no frete neste período, que alcançaram 2,6% (real 10,4%) e do menor volume de carga transportado que caiu em média 12,5%. Como se não bastasse ainda há o problema do atraso no recebimento dos fretes que atinge 86% das transportadoras. A consequência direta é a constatação de que 65% das empresas tem caminhões parados, atingindo 11% da frota.
Como se pode ver, não há como evitar a crise econômica que nos atinge, mas prudência e calma ajudarão a sair "vivo" desta situação. Mais uma vez lembramos que, apesar dos números apresentados pelo setor, a solução não passa pela redução do valor do frete, pois, com esta, a história mostra aonde se chega – transportadoras fechando com terminais lotados de carga. Assim, alertamos que há uma defasagem a ser eliminada entre o frete cobrado e os custos de transporte apurados pela NTC, que atingiu em julho, 9,81% no transporte de cargas fracionadas e 22,9% no transporte de cargas fechadas (lotações). Valores alarmantes quando se observa que não são considerados nos cálculos de custos realizados pela NTC a maioria dos impostos e a margem de lucro.
Para reverter a situação em que se encontra a economia brasileira, a nova equipe econômica realizou uma transformação na orientação macroeconômica. Contudo, a melhora efetiva das expectativas requer a aprovação e a implantação de uma série de reformas institucionais, o que depende de complexas e difíceis negociações políticas entre Executivo e Legislativo. De qualquer forma, a perspectiva de termos um novo presidente, após a interinidade, parece ter estabelecido um piso para a queda da economia e, tudo leva a crer que teremos uma recuperação em 2017.
Assim, aquelas empresas que não ajustaram seus preços aos novos custos devem fazê-lo o mais rápido possível, antes que os mesmos agravem de forma irreversível as suas finanças e comprometam o seu futuro.
Bento Gonçalves, 03 de agosto de 2016

José Hélio Fernandes
Presidente - Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística (NTC&LOGÍSTICA)
MPF-AM bloqueia R$ 20 milhões de suspeitos de fraudes no PIM
Ex-funcionários da Suframa e despachantes tiveram bens bloqueados. Esquema de corrupção foi desmontado durante operação Rio Nilo.
15/08/2016 20h13 - Atualizado em 15/08/2016 20h13
Do G1 AM

Aproximadamente R$ 20 milhões em bens e valores de empresas, 17 ex-funcionários da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e 22 despachantes foram bloqueados na Justiça pelo Ministério Público Federal do Amazonas (MPF-AM). Segundo o MPF, o grupo estaria envolvido em um esquema de corrupção e fraudes em operações fiscais do Polo Industrial de Manaus (PIM), desmontado durante a operação Rio Nilo.

O volume de cargas falsamente movimentadas para o PIM chegou a R$ 430 milhões, valor sobre o qual incidiu o cálculo dos créditos tributários recebidos pelas empresas envolvidas nas fraudes.
Em nota, o MPF explicou que o bloqueio ocorre após pedido do órgão em 17 ações de improbidade administrativa. O MPF aponta que a organização criminosa era composta por empresários de Manaus e São Paulo e então servidores públicos da Suframa. As fraudes eram praticadas na chegada de mercadorias no PIM, com o objetivo de fraudar o fisco para se beneficiar ilegalmente de incentivos fiscais e sonegar impostos.
Na outra ponta do esquema, investigado de 2004 a 2007, vistoriadores da Suframa recebiam propina para chancelar os protocolos de ingresso de mercadorias sem a real conferência da carga e dos documentos apresentados pelas transportadoras.
As investigações resultaram na prisão de vários envolvidos em 2007, durante a operação Rio Nilo. Conforme o MPF, as empresas participantes do esquema simulavam transações de compra e venda que geravam a obtenção de créditos tributários, graças aos incentivos fiscais oferecidos para empresas do PIM. Essas empresas envolvidas também são alvos das ações de improbidade e tiveram bens e valores bloqueados.
As ações seguem em tramitação na 3ª Vara Federal do Amazonas. Cabe recurso das decisões de bloqueio de bens e valores.
Procurada pelo G1, a Suframa disse "não ter nada a declarar, uma vez que todas as providências que poderia tomar dentro de sua esfera de atuação, já foram efetivadas".

São Paulo, sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007 

Operação da PF mira fraudes na Suframa
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

A Polícia Federal realizou ontem a Operação Rio Nilo e prendeu acusados de envolvimento com fraudes e incentivos fiscais administrados pela Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus).
Segundo a PF, empresas simulavam transações de compra e venda que geravam créditos tributários, usando os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus. Os créditos eram compensados com o fisco.
Em uma outra operação, transportadoras e despachantes pagavam para vistoriadores chancelar documentos de internamento de mercadoria nacional sem realizar a vistoria.

Em torno de 330 policiais cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão nos Estados do Amazonas, São Paulo, Bahia e Alagoas. Em Manaus, 37 foram presos. Em São Paulo, houve 12 prisões.