Em Manaus, a praia da Ponta Negra teve áreas interditadas e comunidade flutuante chega a apenas 50 centímetro de água.
Por Jornal Hoje
02/10/2023 14h00 Atualizado há 2 dias
Balsa com caminhão encalha no meio do Rio Negro
A seca que atinge o estado do Amazonas chega números alarmantes e
muda a paisagem local. Em Manaus, por exemplo, o Rio Negro desce 20 centímetros
por dia e, bem no meio dele, uma imagem que assusta: um rebocador e uma balsa
com caminhões e carros ficaram encalhados em uma imensa área de areia.
Ainda na capital, a praia da Ponta Negra está com áreas interditadas. Medida foi tomada após a análise de Serviço Geológico do Brasil. A equipe infirmou que o nível do rio está abaixo da média de segurança, ou seja, com a seca, a parte rasa da praia artificial sumiu e a faixa de areia leva direto para a área mais profunda das águas.
"Sobre a cota que está
abaixo de 16 metros do Rio Negro, se faz necessário a interdição por 90 dias.
Ou não pode prolongar ou pode ser diminuído esse prazo em função da severa
estiagem que nós estamos passando", fala o prefeito de Manaus, David
Almeida (Avante).
Comunidade flutuante em afluente do Solimões vê nível da água baixar drasticamente. — Foto: TV Globo/Reprodução
Perto de Manaus, uma comunidade
flutuante vive agora com menos de meio metro em um afluente do Rio Solimões. Em
tempo de cheia, a profundidade chega a 20 metros. Por causa da seca, as casas
ficam encalhadas e falta água até para beber.
Barcos
encalhados, morte de botos e desabamento de terra: o drama da seca no Amazonas
Veja a reportagem completa no vídeo abaixo:
https://globoplay.globo.com/v/11993567/
Comunidade fica destruída depois que um rio secou
no Amazonas; uma criança morreu
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