Greves e Manifestações |
Por meio de chamada
iniciada pelo Movimento Carga Pesada, empresas e transportadores autônomos
poderão não trabalhar na data como forma de protesto por melhores condições de
exercício da categoria. Movimento pede a revisão da Lei do Motorista (12.619) e
o fim da cobrança de pedágio por eixo suspenso. Entidades envolvidas no
movimento não foram identificadas
Um grupo formado por empresários e transportadores autônomos, o Movimento
Carga Pesada, planeja protestar por melhores condições de exercício da atividade
cruzando os braços em várias partes do País no dia 10/12, a partir das 9
horas.
O comitê, que teve início com a participação de representantes de Santa
Catarina e Rio Grande do Sul, vem buscando apoio para o ato por meio de
profissionais de outros estados e, segundo João Fernandes, um dos organizadores,
a adesão tem sido grande, e que profissionais da Bahia, Paraná e São Paulo já
demonstraram apoio ao movimento.
“Estamos fazendo uma campanha em redes sociais e outros meios da internet,
além da distribuição de adesivos em postos para disseminar para toda a classe a
possibilidade de transformar 10/12 em um dia inteiro de freio de mão puxado”,
diz ele. “Caminhoneiros autônomos e donos de transportadoras de várias partes do
País estão ligando para nós informando que haverá apoio por parte deles”.
Dentre outros tópicos o movimento tem como principal finalidade
reivindicar:
Renovação do programa do BNDES com concessão de carência de 18 meses,
renegociação de até seis parcelas vencidas e prolongamento de até 24 meses, para
todos os contratos Finame, inclusive o Procaminhoneiro;
Revisão da Lei do Motorista;
Padronização da pesagem de carga;
Fim da resolução 3.658 da ANTT (carta frete eletrônica), em substituição ao
MDF-e (manifesto eletrônico de documentos fiscais);
Revogação da cobrança de pedágio com eixo suspenso;
Subsídio no preço do óleo diesel;
Fixação de valor mínimo de frete de acordo com uma tabela de referência
(criação de uma tabela de referência para o valor do frete no Brasil).
“Não temos condições de rodar pelo Brasil da forma que estamos sendo
respaldados pelo governo. Muito tem que ser mudado para aliviar a nossa
situação”, comenta Fernandes. “Sabemos que esse tipo de movimento afetará também
ouros setores, mas é necessário que o governo possa nos escutar de alguma forma
para podermos trabalhar com tranquilidade”,
conclui.
Fonte: Victor José, via Portal de Notícias Transporta Brasil |
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