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sexta-feira, 29 de maio de 2015

19/02/2015 - GREVE SUFRAMA

31/03/2014 - 18h48


Servidores condicionam fim da greve da Suframa à assinatura de acordos trabalhistas

Servidores da Suframa ficaram 42 dias em greve. Foto: Divulgação

Servidores da Suframa ficaram 42 dias em greve. Foto: Divulgação





O primeiro termo de acordo, entre MDIC, Sindframa e Suframa, deliberou as seguintes solicitações dos servidores: reforma das unidades da Suframa, especialmente as descentralizadas, de acordo com a necessidade; cessão gratuita, em até 15 dias, de área para refeitório na sede de Manaus; levantamento da necessidade de treinamento e qualificação nas áreas de atuação dos servidores; cursos de pós-graduação stricto e latu sensu na área de atuação dos servidores; e implementação imediata da Portaria Suframa 271/2010, especialmente no que se refere à flexibilização do horário de trabalho. Além disso, ficou estabelecido o cancelamento da decisão de corte de ponto dos servidores e da penalização dos terceirizados afetados pela greve.
O segundo acordo estabelece um grupo de trabalho, composto por Central Única dos Trabalhadores (CUT), Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Amazonas (Sindsep-AM), Sindframa, MDIC, MPOG e Suframa, que criará uma agenda específica para desenvolver estudos sobre aperfeiçoamento, desenvolvimento e criação de carreira na Suframa.
A greve foi iniciada no dia 19 de fevereiro, durando 42 dias.
 

Greve da Suframa pode causar prejuízos de R$ 13 bilhões, estima CIEAM

09/04/2014

Retomada gradual da normalidade promete devolver em cinco dias a liberação de mercadorias travadas no Polo Industrial de Manaus
O Polo Industrial de Manaus amargou prejuízos estimados em R$ 13 bilhões com a greve da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O cálculo é do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), com base no faturamento médio da indústria local, que é de aproximadamente R$ 300 milhões por dia. O fim da greve que durou 47 dias foi oficializado nesta terça-feira, 8 de abril, após a maioria dos trabalhadores decidir aceitar as propostas do Governo Federal.
Segundo o CIEAM, a retomada progressiva da normalidade, que promete devolver em cinco dias a liberação das mercadorias travadas, de acordo com a liderança do movimento, impõe um mutirão em todos os serviços que ficaram prejudicados. Segundo a entidade, esta é a forma mais eficaz de mitigar parte dos danos gerados pela greve, que alcançam perdas irrecuperáveis.
O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, Wilson Périco, destaca como prioridade a retomada das solicitações e análises de PPBs (Processo Produtivo Básico), principal porta de entrada de investimentos da indústria na região. Ainda será necessário acelerar a liberação das PLIs (Pedido de Licença de Importação) de ativos, peças de reposição de uso e consumo, análise de projetos, liberação de cadastros, liberação dos diversos tipos de laudos técnicos, inclusão de insumos na lista padrão e cadastro de novos produtos.
“A greve termina após chegar ao limite de 2.700 carretas no pico da greve e 40.000 toneladas de cargas retidas em Manaus, gerando perdas ainda incalculáveis”, afirma Périco. Segundo o executivo, o fim da paralisação foi viabilizada após importantes acordos com o Governo Federal e a expectativa de melhorias em curto e médio prazos para os servidores. “Avanços relacionados às condições de trabalho na Suframa e à reestruturação da carreira são conquistas consideráveis para os servidores”, avalia.
O Governo Federal garantiu também a remuneração integral dos 70% dos servidores que integraram o movimento grevista. Estes servidores deverão compensar, posteriormente, os dias de trabalho perdidos em função da paralisação. Com o retorno às atividades, os carregamentos há mais tempo no pátio da Suframa deverão ter prioridade na liberação.

21/05/2015 - GREVE SUFRAMA AP

24/05/2015 08h29- Atualizado em 24/05/2015 08h29

Greve da Suframa pode afetar mercadorias em Macapá e Santana

Servidores cobram valorização salarial para a categoria.
Paralisação causa demora na liberação de mercadorias na ALCMS.

Abinoan SantiagoDo G1 AP
Suframa está com 70% das atividades paradas no
Amapá (Foto: Reprodução/TV Amapá)
Servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) iniciaram na quinta-feira (21) uma greve por tempo indeterminado. O movimento diz que a paralisação das atividades atinge diretamente a liberação de mercadorias fiscalizadas pelos técnicos da Suframa na Área de Livre Comércio de Macapá e Santana (ALCMS). A categoria cobra a derrubada do veto da Medida Provisória 660, que reestrutura a carreira dos servidores da autarquia. A greve também acontece em outros estados da Amazônia.
"Não temos pólo industrial, mas área de livre comércio. Então as empresas cadastradas na Suframa recebem benefícios fiscais, mas no momento em que nós paramos, a mercadoria começa a demorar a ser liberada", falou Glauciane Brito, líder do movimento de greve da Suframa no Amapá. Segundo ela, o impacto com o atraso das mercadorias ainda é imensurável.
 
Comércio do Amapá pode ser afetado com greve
(Foto: Abinoan Santiago/G1)
Existem atualmente 32 funcionários da Suframa no estado. Estão paralisados 70% do quadro efetivo, segundo ela.
A categoria diz que o veto da presidência da República na MP 660 não cria condições salariais adequadas para a função dos servidores na Suframa.
O vencimento atual do funcionário em início de carreira é de R$1.439. Segundo o movimento de greve, após o estágio probatório o rendimento aumenta apenas R$ 50. Com as gratificações, o salário pode chegar a R$ 3 mil. "Esse veto é injusto porque precisamos ser valorizados", reclamou Glauciane.

21/05/2015 - GREVE SUFRAMA AC, AM, AP, RO e RR

25/05/2015 19h14- Atualizado em 25/05/2015 19h14

Greve da Suframa completa 4 dias e pode afetar comércio em Roraima

Apenas itens da cesta básica estão sendo fiscalizados, diz grevista.
Greve iniciada na quinta-feira (25) cobra derrubada de veto na MP 660.


Emily CostaDo G1 RR                                                     

Segundo grevista, apenas 30% da categoria continua fiscalizando mercadorias durante o período de greve (Foto: Arquivo pessoal)
 
A greve dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) em Boa Vista completou quatro dias nesta segunda-feira (25) e já provoca preocupações quanto ao abastecimento em empresas e supermercados de Roraima.
De acordo com o agente administrativo e representante dos grevistas no estado, Liendenson de Melo, desde quinta-feira (21), 30% da categoria tem fiscalizado apenas os produtos que compõem a cesta básica.
"Aqueles que não são considerados essenciais não estão passando pela fiscalização e consequentemente estão impedidos de ser comercializados. Por isso, caso a greve continue por mais algum tempo, pode haver desabastecimento no estado", disse Melo.
Com exceção de bebidas alcoólicas, cigarros, armas e munições, todos os produtos vendidos em Roraima tem de passar pela fiscalização da Suframa, segundo ele.
Melo acrescentou ainda que na quarta-feira (27), os líderes do movimento vão se reunir com o governo em Brasília para negociar os 'rumos da greve'. "Nesta conversa, saberemos o posicionamento do governo e iremos decidir como ficará a paralisação", explicou.
A principal revindicação dos grevistas é a derrubada do veto presidencial à Medida Provisória 660, que trata do enquadramento de servidores dos ex-territórios no âmbito federal, referente ao artigo que garantia a reestruturação do plano de cargos, carreiras e remuneração.

A paralisação atinge o Acre, Rondônia, Amazonas,Amapá e Roraima. Os manifestantes também cobram melhorias no ambiente de trabalho.

21/05/2015 - GREVE SUFRAMA AM

Priscila Caldas - Jornal do Commerciopcaldas@jcam.com.br
Atualizado em 21/05/2015 08:37:16
 

Cieam ingressa com ação contra greve dos servidores da Suframa, em Manaus

 
Presidente do Cieam afirmou que é solidário aos reivindicantes da Suframa, mas que é preciso garantir o direito de atuação das empresas


MANAUS
- O Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) decidiu ajuizar uma ação coletiva contra a greve dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). A decisão foi tomada na tarde de quarta-feira (20) durante assembleia geral extraordinária, que reuniu empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) associadas à entidade. O movimento grevista inicia nesta quinta-feira (21) e e acontece por tempo indeterminado.
O presidente do Cieam, Wilson Périco, disse que o papel da entidade é de defender as indústrias em qualquer ocasião que coloque a produtividade das fabricantes em risco. Périco afirmou que é solidário aos reivindicantes da Suframa, mas que é preciso garantir o direito de atuação das empresas. “Entendemos e somos solidários aos pleitos dos servidores da Suframa. No entanto, temos que defender os direitos de nossos associados, motivo pelo qual a ação está sendo discutida. Isso não tem nada contra o movimento dos servidores, mas entendemos que a sociedade não pode ser penalizada pela falta de bom senso e entendimento do governo federal para com os servidores”, explicou.



Périco ainda disse que está otimista quanto à tentativa da bancada do Amazonas em reverter o veto à MP 660/2014 anunciado pela presidente da República Dilma Rousseff. “Sabemos do empenho de nossa bancada e também do quanto é difícil mobilizar todo o Congresso com uma questão local como essa. Estamos acompanhando e trabalhando para que isso aconteça”, declarou.
Durante a paralisação dos servidores da autarquia deflagrada em 2014, o Cieam impetrou um mandado de segurança no TRF (Tribunal Regional Federal) da 1ª Região para pedir a liberação das mercadorias destinadas ao processo fabril, que foram retidas em função da greve dos servidores da autarquia. A última greve durou 47 dias e gerou um prejuízo estimado em R$ 300 milhões ao dia.
Périco lembra que existem outras ameaças de greve que podem afetar o PIM, como a dos auditores da Receita Federal, dos fiscais agropecuários e dos fiscais da Anvisa. “O ano de 2015 já aponta com retração para o Polo Industrial de Manaus. Essas questões podem agravar ainda mais essa situação. Estamos atentos e buscaremos todas as formas de evitar um impacto ainda maior aos investimentos feitos no PIM, assim como aos empregos gerados por esses investimentos”, concluiu.
Greve inicia hoje
Os primeiros serviços a serem interrompidos, nesta quinta-feira (21), são os relacionados ao setor administrativo. A partir de amanhã será a vez dos trabalhos pertinentes ao acompanhamento de projetos industriais e de liberação de mercadorias. O movimento é reivindicatório ao veto presidencial referente ao 9º artigo da MP (Medida Provisória) 660/20104, que prevê a reestruturação salarial dos funcionários da autarquia.
O presidente do Sindframa (Sindicato dos Servidores da Suframa), Anderson Belchior, anuncia que a partir desta quinta-feira (21) serão paralisados somente os serviços considerados não essenciais, que são os setores de apoio que desenvolvem atividades administrativas. Na sexta-feira, será a vez da interrupção das atividades essenciais, referentes aos acompanhamentos de projetos industriais e às liberações de mercadorias.
Segundo Belchior, em atendimento à legislação, apenas 30% das mercadorias que entram na ZFM (Zona Franca de Manaus) e áreas de livre comércio serão liberadas pelos funcionários. “Em respeito à lei da greve vamos manter a atuação de 30% dos serviços”, informou.
O presidente do sindicato ainda assegurou que o movimento será finalizado somente após o atendimento, por parte da presidência da República, às reivindicações apresentadas pela categoria. Para que isso aconteça, será necessário acontecer a derrubada do veto. “Estamos confiando nos parlamentares quanto à derrubada do veto e esperamos que o governo federal se sensibilize e atenda às nossas solicitações. O prejuízo estimado para esta greve é de R$ 13 bi, o mesmo montante calculado na última paralisação”, disse.
O presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Antônio Silva, informou que está tomando as devidas providências na tentativa de amenizar a situação, de forma que as empresas não tenham os seus planejamentos atrasados. “Tentamos amenizar a situação para que os principais atores do desenvolvimento não sejam prejudicados. Entendemos a situação dos servidores da Suframa. Estivemos juntos, em discussões, e agora buscamos a retirada do veto no senado”, afirmou. “A greve é sempre prejudicial. Vamos precisar tomar medidas jurídicas para que não haja interferências em nossas liberações e as indústrias consequentemente não sejam afetadas”, completou.