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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Pará - Barco com 70 pessoas a bordo naufraga no Rio Xingu, no Pará

Sete pessoas morreram e vinte e cinco foram resgatadas com vida. As buscas feitas na cidade de Porto de Moz continuam.

Fabiano VillrlaBelém, PA







Uma embarcação com setenta pessoas a bordo naufragou no Rio Xingu, no sudoeste do Pará, entre a noite de terça (22) e a madrugada desta quarta (23)
Equipes do corpo de bombeiros de Altamira e de Belém estão na região do naufrágio fazendo buscas, mas ainda não há informações sobre quantas pessoas estão desaparecidas. Os bombeiros informaram que, ao todo, cerca de setenta pessoas estariam no barco que afundou. Vinte e cinco foram resgatadas e sete morreram: são cinco adultos, um adolescente de 15 anos e um bebê de um ano de idade.
O navio, chamado Comandante Ribeiro, saiu de Santarém na terça (22) à noite, em direção à Vitória do Xingu, no oeste do Pará. Mas no início da madrugada, o barco afundou quando passava entre os municípios de Porto de Moz e Senador José Porfírio, no Rio Xingu.
A comunicação naquela área é muito difícil porque o acidente foi numa região muito isolada.
Saindo de Belém são doze horas de carro e mais duas horas de barco até Porto de Moz, que é a cidade mais próxima da área do naufrágio. Segundo informações dos bombeiros, chovia muito na hora em que o navio afundou.

Um video gravado em Porto de Moz, mostra a chegada de sobreviventes (veja imagens no vídeo da reportagem acima). Muita gente foi até lá à procura de notícias e muitas pessoas estavam aflitas, à espera de informações. O mesmo aconteceu no Porto de Vitória do Xingu, onde seria o destino final da viagem.
Equipes da Policia Civil e do Instituto Médico Legal estão a caminho de Porto de Moz, onde vão montar uma base de atendimento. A marinha mandou uma lancha e um navio patrulha para ajudar nas buscas. A capitania dos portos abriu um inquérito para investigar o naufrágio.

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Impostos - Governo decide aumentar imposto para conter rombo no Orçamento

Thu, 20 de July de 2017
Fonte: Folha de S. Paulo


O governo decidiu nesta quarta-feira (19) aumentar tributos que incidem sobre os combustíveis, com o objetivo de cobrir um buraco nas receitas públicas e evitar uma revisão na meta de deficit de R$ 139 bilhões neste ano.
 
Segundo integrantes do governo, o presidente Michel Temer preferiu cumprir a meta fiscal e deu sinal verde para a equipe econômica definir a medida. O não cumprimento da meta seria, na avaliação do governo, sinal de fraqueza em meio à crise política.
 
Até a conclusão desta edição, já estava certo o aumento de dois tributos cobrados sobre a gasolina e o diesel, PIS e Cofins. As novas alíquotas entram em vigor nesta quinta (20), após publicação de decreto numa edição extra do Diário Oficial da União.
 
A Cide, outro tributo que incide sobre os combustíveis, também pode ser elevada. Mas a equipe econômica ainda avalia se a medida será tomada. Isso porque a nova alíquota levaria três meses para entrar em vigor e a receita decorrente do aumento da contribuição teria de ser repartida com Estados e municípios.
 
Essa medida teve de ser tomada porque Temer não conseguiu garantir no Congresso a aprovação de medidas que poderiam trazer receitas para cobrir o buraco crescente no Orçamento, como o Refis, programa para renegociar dívidas com o fisco, e a reoneração da folha das empresas.
 
Em busca de apoio para barrar na Câmara dos Deputados a denúncia criminal apresentada contra ele, Temer cedeu e ficou sem alternativas para fechar as contas.
 
Hoje, a frustração acumulada de receitas é de cerca de R$ 18 bilhões, e o governo só conseguiu levantar R$ 12 bilhões com precatórios. O revés tem dois motivos. Um deles é a retomada ainda lenta da arrecadação de impostos.
 
Outra explicação é o atraso no programa de privatizações de empresas estatais como o IRB (Instituto de Resseguros do Brasi). Nesta semana, o TCU (Tribunal de Contas da União) chegou a recomendar que cerca de R$ 7 bilhões esperados com essas vendas deixassem de ser contabilizados no Orçamento.
 
COMBUSTÍVEIS
 
Desde que assumiu o cargo, Temer sempre se disse contrário a aumentos de impostos. No entanto, a alternativa nunca foi descartada.
 
O aumento dos tributos sobre combustíveis foi a melhor opção encontrada porque o preço da gasolina vem caindo nos postos do país.
 
Entre junho de 2016 e junho deste ano, o preço médio do litro da gasolina caiu de R$ 3,64 para R$ 3,54 no país. Já o etanol hidratado (vendido na bomba) aumentou, de R$ 2,46 o litro para R$ 2,48.
 
Diante desse cenário, o Palácio do Planalto já elaborou um discurso para justificar o reajuste do combustível.
 
Aumentar o preço da gasolina na bomba neste momento, segundo assessores de Temer, ajudaria a elevar a competitividade do etanol.
 
O efeito adverso disso, um impacto de alta na inflação não seria preocupante porque os índices estão em queda livre -nos últimos 12 meses encerrados em junho, a inflação oficial foi de 3%.
 
O anúncio da decisão deve ser feito nesta quinta, antes do prazo previsto para a revisão orçamentária do bimestre. No início da semana, o governo acreditava que fosse possível descongelar cerca de R$ 4 bilhões em despesas. Agora, não está decidido se haverá descontigenciamento.
 
A equipe econômica também discute a possibilidade de buscar receita extra com loterias. Hoje, quando um apostador compra um bilhete, parte do que paga compõe o montante que será distribuído em prêmio. Essa parcela deverá ser reduzida para gerar receita para a União.

Novas regras para transporte de produtos perigosos entram em vigor em julho

Nova resolução da ANTT atualizou exigências e relação de produtos classificados como perigosos

Foto: Divulgação/ANTT

Em julho começam a valer as novas regras para o transporte de produtos perigosos. As normas estão previstas na resolução 5.232/2016 da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

Segundo o coordenador substituto de Fiscalização Especial da agência, Andrei Rodrigues, entre as mudanças que se destacam em relação à resolução anterior (420/2004) estão a inclusão de elementos considerados perigosos. “A indústria química criou novos produtos que não constam na resolução mais antiga”, explica Andrei. Ele destaca que o novo texto está de acordo com o Orange Book, que trata das principais recomendações da ONU (Organização das Nações Unidas) para esse tipo de transporte. Andrei ressalta, também, novas exigências sobre embalagens e alterações em nomenclaturas.

É considerado produto perigoso todo aquele que representa risco à saúde das pessoas, ao meio ambiente ou à segurança pública, seja ele encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo. Por isso o deslocamento desse tipo de carga deve atender a regras específicas, fixadas pela ANTT, que se referem a adequação, marcação e rotulagem de embalagens, sinalização das unidades de transporte e documentação.


Principais cuidados


Ao realizar esse tipo de transporte, os condutores devem estar atentos a alguns aspectos, como: condições de pneus, freios e iluminação; existência de vazamento; como a carga está posicionada; e se não está transportando produtos perigosos juntamente com outros para consumo humano ou animal, ou que sejam incompatíveis, com risco de gerar reação química.

Os veículos também precisam estar adequadamente sinalizados. “Em caso de acidente, cada tipo de produto exige um cuidado diferenciado. A sinalização adequada ajuda na remoção imediata de alguma vítima”, esclarece Andrei.

Além da resolução 5.232/2016 (que substitui a 420/2004), o transporte de produtos perigosos também está regulamentado pela 3.665/2011, também da ANTT. O descumprimento das exigências acarreta multas, que variam de R$ 400 a R$ 1.000, mas que podem ser cumulativas, de acordo com a infração identificada.

Capacitação


Motoristas que conduzem caminhões utilizados no transporte de cargas perigosas necessitam de uma capacitação específica. O SEST SENAT é uma instituição autorizada para a formação desses transportadores. São oferecidos os cursos Especializado para Condutores de Veículos de Transportes Perigosos, com carga horária de 50 horas, e Atualização para Condutores de Veículos de Transportes Perigosos, de 16 horas. 


Natália Pianegonda
Agência CNT de Notícias

sexta-feira, 7 de abril de 2017

07/04/2017 - ALAGAMENTO TRAVA TRANSITO EM SP

Trânsito na Marginal Tietê, em São Paulo

Chuva provoca alagamentos e trava trânsito em São Paulo


Trânsito na Marginal Tietê, em São Paulo
A forte chuva que atingiu a cidade de São Paulo provocou vários pontos de alagamento e foi o suficiente para travar o trânsito na capital na manhã desta sexta-feira (7). Apesar disso, o rodízio de veículos não foi suspenso e os motoristas multados devem recorrer.

Os problemas foram ocasionados pelo transbordamento na região dos córregos Oratório, Mandaqui, Ipiranga, Aricanduva e Perus, além dos rios Verde, Ribeirão Verde e do Tietê, entre a noite de quinta (7) e esta madrugada. Com isso, os bairros do Ipiranga, Itaquera, Vila Prudente, Aricanduva, Casa Verde, Perus e Pirituba entraram em alerta.

O transbordamento do rio Tietê também provocou vários pontos de alagamento na marginal. Por volta das 5h30, os trechos da via próximos da ponte da Fepasa, no sentido rodovia Ayrton Senna, e da ponte das Bandeiras, sentido Castello Branco, estavam totalmente bloqueados. Os problemas também refletem nas rodovias Anhanguera e dos Bandeirantes, que tem trânsito lento nesta manhã.

De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), às 8h a capital paulista registrava 133 km de lentidão. Normalmente, a média para esse horário fica entre 42 km a 74 km.

A companhia pediu para as concessionárias informarem para os motoristas, nos painéis móveis, evitarem as marginais.

A jornalista Daniela Braga, que mora no Tatuapé, zona leste de São Paulo, reclamava por volta das 6h30 que estava a pelo menos 25 minutos parada no trânsito na ponte Aricanduva próximo ao acesso à marginal Tietê.

"Todas as faixas da marginal no sentido Castello estão paradas. No sentido contrário o trânsito é pesado, mas os carros ainda andam", disse Daniela. A CET informou que o tráfego mais intenso estava nesta região por volta das 8h, com 13 km de lentidão.

Após uma hora de espera, Daniela conseguiu sair da ponte Aricanduva, mas não do bairro onde mora. Ela decidiu retornar para casa, guardar o carro na garagem e ir trabalhar de transporte público." Vou de metrô, que é muito mais rápido", disse.

Na linha vermelha do metrô, a fila era grande. "Fiquei bastante tempo na fila até a catraca e depois tive que esperar três ou quatro trens passarem para conseguir entrar", afirmou.

Os motoristas também devem evitar nesta manhã a avenida Ermano Marchetti, no sentido Barra Funda, devido a um alagamento intransitável na via próximo da rua do Cuturme. Também há registro de bloqueio nos dois sentidos da avenida Marquês de São Vicente, próximo da praça Luiz Carlos Mesquita, na região da Barra Funda.

Por volta das 3h, outro ponto crítico de alagamento foi na avenida Aricanduva, na região do Ipiranga, zona sul de São Paulo. Os bombeiros resgataram duas pessoas ilhadas em cima de um caminhão-baú e alguns carros que tentaram cruzar o alagamento ficaram parados pelo caminho.

Na região, nem mesmo as comportas contra enchentes foram capazes de barrar a entrada de água e lama em alguns comércios na avenida Aricanduva.

O CGE (Centro de Gerenciamento de Emergência), da prefeitura, chegou a registrar 15 quatro pontos de alagamento intransitáveis na cidade, por volta das 2h30 desta sexta (7). Os bombeiros acumulavam 32 chamadas para inundações em toda a cidade e na região do ABC. Eles trabalharam durante toda a madrugada no resgate de pessoas ilhadas.

Houve registro de alagamento também na linha 10-turquesa da CPTM, entre as estações São Caetano e Rio Grande da Serra. Por conta disso, a circulação foi interrompida nesta quinta e o sistema Paese acionado para auxiliar com ônibus o transporte no trecho afetado antes do encerramento das operações da linha. Nesta manhã, a circulação de trens está normal, de acordo com a CPTM.

A chuva que atingiu a maior parte da região metropolitana é resultado de uma frente fria, que trouxe áreas de instabilidade para a região.

De acordo com o CGE, a frente fria deve se afasta do litoral paulista nos próximos dias, mas os ventos úmidos ainda devem deixar o tempo instável. Espera-se muita nebulosidade, chuvas e declínio das temperaturas.

RODÍZIO MANTIDO

A CET informou que o rodízio de veículos na capital não foi suspenso nesta sexta apesar dos problemas de marginais e ruas bloqueadas devido a alagamentos.

Segundo a companhia, não tem sentido cancelar o rodízio injetando mais carros no sistema quando o problema está nas marginais.


Os motoristas que estiverem parados nos congestionamentos e forem punidos devem recorrer da multa de trânsito. 

04/04/2017 - BR-316 INTERDITADA - BELEM DO PARA

Moradores de Marituba voltam a interditar a BR-316 em protesto contra aterro sanitário
Comunidade reclama dos transtornos provocados pelas atividades do aterro sanitário no município. Manifestantes bloqueiam pista na manhã desta terça, 4.
Por G1 PA, Belém
04/04/2017 09h28  Atualizado 04/04/2017 12h12

Cerca de 200 moradores de Marituba bloqueiam trecho da rodovia BR-316, em Ananindeua, em protesto contra permanência de aterro sanitário naquele município. (Foto: Divulgação/Polícia Rodoviária Federal)

  

 
  
 Os moradores do município de Marituba, na região metropolitana de Belém, interditam o quilômetro 9 da rodovia BR-316, em Ananindeua, próximo à entrada da Alça Viária, na manhã desta terça-feira (4). Eles voltam a protestar contra os transtornos que as atividades do aterro sanitário trazem para a comunidade que vive no entorno.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de 200 pessoas bloqueiam a pista no sentido Ananindeua/Marituba e um congestionamento de veículos já se forma no entorno.
A principal reclamação dos manifestantes é com relação aos problemas de saúde que o aterro sanitário tem causado para a população. Eles afirmam que o governo havia prometido atendimento médico e o cumprimento de 20 medidas ambientais para solucionar a questão, mas os problemas não foram resolvidos.
 Leia, na íntegra, a nota da empresa operadora do aterro sanitário de Marituba.

"A Guamá Tratamento de Resíduos esclarece que, embora as chuvas recordes dos últimos meses tenham impactado, temporariamente, a operação do empreendimento, é absolutamente leviano e calunioso imputar à empresa danos ambientais ou à saúde de moradores da região. A empresa está em intenso ritmo de obras de melhoria operacional e, durante a execução das atividades, é necessária a movimentação de resíduos que pode causar picos temporários de geração de odor. Reitera-se que essa etapa é imprescindível para conclusão das obras e regularização da operação.
A companhia também repudia veementemente o fechamento, ainda que temporário, do acesso ao aterro sanitário de Marituba, medida que prejudica os interesses da população ao impactar no ritmo de obras necessárias e definidas em conjunto com prefeituras, secretarias, vereadores e a comunidade. A empresa também alerta que não atua na coleta e limpeza urbana e ao ter seu acesso fechado fica impedida de receber os caminhões coletores das empresa contratadas pelas prefeituras, prejudicando toda a população da região, que deixa de ter seu lixo recolhido."

Situação de emergência


Governador Simão Jatene, secretário de Meio Ambiente e prefeitos dos municípios de Belém, Ananindeua e Marituba fizeram vistoria para verificar as condições do aterro sanitário de Marituba. (Foto: Divulgação/Ascom Casa Militar)
No último dia 31 de março, o Ministério da Integração Nacional reconheceu a situação de emergência em Marituba. A medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU), alerta para os impactos do aterro sanitário na cidade, que recebe todo o lixo produzido na Grande Belém. A região apresentou contaminação da água, solo e vegetação, devido à falta de manejo dos resíduos do aterro. Moradores do município já fizeram diversas manifestações exigindo o fechamento do local.
Uma nota divulgada pelo Ministério informa que a decisão foi tomada pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) e permitirá que a Prefeitura tenha acesso a ações emergenciais de socorro e assistência à população, além do restabelecimento de serviços essenciais. Ainda segundo a nota, equipes da prefeitura de Marituba já estão sendo orientadas para a apresentação de um relatório sobre os danos causados pelo aterro na região.


segunda-feira, 27 de março de 2017

Zona Franca - Mudança na Geração do PIM

Mudança na Geração do PIM (Protocolo de Ingresso de Mercadorias) na área de atuação da SUFRAMA – Superintendência da Zona Franca de Manaus
   
Conforme Medida Provisória 757/2016, regulamentado pela Portaria SUFRAMA 22 (18.01.17) e 61 (01.03.17), é criado a cobrança da TCIF – Taxa de Controle de Incentivos Fiscais e TS – Taxa de Serviços em favor da Superintendência na Zona Franca de Manaus em substituição a TSA – Taxa de Serviços Administrativos como forma de pagamento do PLI (Pedido de Licenciamento de Importação e PIM (Protocolo de Ingresso de Mercadorias Nacional ou Nacionalizada).
Em referidas normas, restou determinado que a partir de 20.03.2017 a geração do PIM dos produtos/mercadorias destinadas a estabelecimentos na Área de Atuação da SUFRAMA mudanças nas atividades de Geração do PIM.

Além disso, ficou estabelecido que o fato gerador da TCIF passou a ser no momento do registro de pedido de licenciamento de importação  ou do registro de protocolo de ingresso de mercadorias.

A TCIF tem um valor fixo de R$ 200,00 (duzentos reais) por Nota Fiscal registrada, limitado a 1,5% do valor total da mercadoria e R$ 30,00 (trinta reais) por cada inclusão de mercadoria no PLI ou PIM, também limitado a R$ 1,5% do valor individual de cada mercadoria.

PRINCIPAIS ISENÇÕES:

  • As operações comerciais relativas a matérias-primas, produtos intermediários, materiais secundários e de embalagem, bens finais, componentes e outros insumos de origem nacional, destinadas às Áreas de Livre Comércio para a produção de bens com predominância ou preponderância de matéria-prima regional, conforme definido pelo Decreto nº 8.597/15  e 6.614/08;
 As operações comerciais internas de compra e venda entre as áreas incentivadas sujeitas ao controle da Suframa; e
 As importações de produtos destinados à venda no comércio do Município de Manaus e Áreas de Livre Comércio.


COMO FICA?



Em resumo o REMETENTE: Solicitar o PIM
  • Ambiente informatizado próprio disponibilizado pela Suframa – WS Sinal
  • Na mesma data ou posterior a emissão da nota fiscal, antes do ingresso da mercadoria
  • O número do PIM será fornecido somente após a SUFRAMA constatar a liquidação do Pagamento.
ATENÇÃO: Havendo o ingresso da mercadoria nas área incentivadas sem o PIM, esta será retida e ficará condicionada a emissão de Nota Fiscal Complementar com pagamento dos Impostos ora incentivados (IPI, ICMS e eventual PIS e COFINS)

E o DESTINATÁRIO:
  • Registra o PIM: no prazo de 7 (sete) dias, sob pena de cancelamento.
  • Paga a GRU do PIM: no prazo de 5 (cinco) dias.

É importante que você esteja atento a essas mudanças e converse com seu contador ou a área fiscal de seu negócio, além de realizarem os devidos ajustes na rotina de Geração do Registro do PIM, além do alinhamento com o transportador, quanto ao recolhimento das mercadorias para entrega


Para maiores esclarecimentos nos colocamos a disposição através do nosso contato +55 92 2121.2650 e 2779 ou poderá buscar maiores esclarecimentos no portal da SUFRAMA http://site.suframa.gov.br/assuntos/tcif-ts.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

INSPEÇÃO VEICULAR DE CAMINHÕES 2018


Governo do Estado de São Paulo deve começar a fazer inspeção veicular em ônibus e caminhões a partir de 201825032011544

Veículos a diesel estão entre os que mais poluem. Uma das possibilidades é que o dono do veículo pague pela inspeção

ADAMO BAZANI

O Governo do Estado de São Paulo deve começar a fazer no próximo ano inspeção veicular apenas em caminhões, ônibus, caminhonetes e demais automóveis movidos a óleo diesel.
Uma das propostas de financiamento é cobrar dos donos dos veículos pela inspeção e também multas em caso de descumprimento dos parâmetros de emissões de poluição. A forma de cobrança, entretanto, ainda é estudada.
Estão registrados no Estado de São Paulo aproximadamente 1,7 milhão de veículos a diesel.
A inspeção também deve analisar ônibus, caminhonetes, modelos de SUV e caminhões que não foram registrados no Estado de São Paulo.
A Secretaria do Meio Ambiente já enviou ao Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis, órgão federal, um protocolo de ação para multar os veículos a diesel que não são registrados no Estado de São Paulo.
Pelo protocolo, agentes da CETESB podem multar os motoristas mesmo com emplacamento em outro estado e o Ibama se responsabilizaria por formalizar a multa e repassar ao estado de origem, impedindo assim o licenciamento.
O governo do estado estima que em torno de 430 mil veículos a diesel trafeguem por São Paulo, mas são emplacados em outros estados.
A inspeção deve ser feita nas 46 unidades da CETESB espalhadas pelo Estado de São Paulo.
Inicialmente deve ser usada a estrutura da CETESB, mas o governo do estado não descartou a possibilidade de terceirizar os serviços.
De acordo com estudos do professor Paulo Saldiva, da USP, a poluição somente na cidade de São Paulo contribui para quatro mil mortes por ano. O diesel possui agentes prejudiciais à saúde não encontrados em outros combustíveis como gasolina e etanol.
 Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

EMEX – EMERGÊNCIA EXCEPCIONAL

NTC Extra - Comunicado Generalidade EMEX

EMEX – EMERGÊNCIA EXCEPCIONAL

Se já não bastassem as enormes dificuldades inerentes aos empreendedores no Brasil, o empresário do setor de Transporte Rodoviário de Cargas, obriga-se a suportar uma pressão ainda maior que qualquer outra atividade econômica: o roubo de carga, cujas consequências são muito mais severas para o setor.

Assim sendo, se já não fossem suficientes as enormes chagas enfrentadas pelo TRC, agravadas por ser uma atividade desenvolvida com 80% das operações out-house, as transportadoras se vêm obrigadas a enfrentar o estado de beligerância existente em alguns centros econômicos com muito mais severidade, como é o caso da cidade do Rio de Janeiro e Vitória no Espírito Santo.

Não é incomum que cada empresa de transporte de carga fracionada sofra até 10 tentativas de roubo por dia, sendo que 30 ou até 40% destas têm sucesso - as estatísticas oficiais são camufladas pela descrença das empresas, que não registram os boletins de ocorrências, assumindo um ônus cada vez maior.

É comum que as transportadoras circulem com seus veículos com escoltas veladas dentro da cidade como forma de impor um pouco mais de segurança à operação, contudo esta prática encarece sobremaneira o transporte e não impede totalmente a ocorrência de roubos.

A cidade do Rio de Janeiro passa por uma situação complicadíssima, onde as transportadoras roubadas informam onde se encontram os produtos desviados, mas a fragilidade estrutural do aparelhamento policial do estado torna sempre infrutíferas as buscas dessas mercadorias – o que faz do roubo de cargas uma das principais receitas do crime organizado na cidade.

Para piorar, várias seguradoras (Argo, Mapfre, Mitsui, Tokio Marine, entre outras) já não aceitam mais seguro de algumas cargas para o Rio de Janeiro e as demais só o fazem com franquias que chegam a 50%.

O transportador de carga, assim como toda a sociedade, é vítima do caos que se instalou em algumas regiões do país (Rio de Janeiro e Espírito Santo) e não tem a mínima condição (a defasagem do frete da carga fracionada está em 11,77% segundo a última pesquisa da NTC) de arcar com a conta sozinho, sendo a cobrança de nova generalidade a solução que se impõe neste momento para cobertura dos custos agravados.

Dada a grave situação na cidade do Rio de Janeiro é que está sendo cobrada pelas empresas do TRC a Generalidade denominada Taxa EMEX – taxa de Emergência Excepcional da seguinte forma:

Taxa EMEX – Taxa de Emergência Excepcional
Valor cobrado para regiões que se encontram em estado de beligerância e enquanto a situação não se normalizar. A sua cobrança se justifica pelo alto custo suportado pelas empresas transportadoras para manter suas operações nestas condições. A cobrança ocorre para todas as cargas que saem ou chegam a estas regiões, sejam elas CIF ou FOB.

Regiões onde a cobrança vigora atualmente: região metropolitana do Rio de Janeiro

Valor de Cobrança: R$ 10,00 por fração de 100 kg mais um percentual do valor da carga que varia de 0,3% a 1,0%.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Dirigir por rodovias brasileiras é missão perigosa para motoristas

Wed, 15 de February de 2017
Fonte: O Dia

Só 12,3% das estradas do país são pavimentadas. Cenário é diferente em vias com gestão privada


 

Um investimento de R$ 292,5 bilhões. Essa é a estimativa de recursos para que a atual malha rodoviária do país esteja em condições ideais para circulação de veículos. Desse total, seriam necessários R$ 57 bilhões para recuperar rodovias mal conservadas, R$ 137,1 bilhões para duplicação de vias, além de R$ 98,3 bilhões para a construção e pavimentação de 21 mil quilômetros. É o que revela pesquisa CNT de Rodovias 2016, da Confederação Nacional de Transportes. Ao todo, as rodovias do país somam 1,72 milhões de quilômetros. Desse total, apenas 211.468 km (12,3%) são pavimentados.
 
A pesquisa aponta que 58,2% das rodovias investigadas apresentaram condições inadequadas, sendo 34,6% em estado regular, 17,3%, ruim e 6,3%, péssimo. E a falta de manutenção e dinheiro destinado para o setor são as principais causas para o alto número de acidentes e mortes no trânsito.
 

Nas rodovias federais, a média é de cerca de 18 mortes por dia. Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde, acidentes de trânsito foram responsáveis por 1,25 milhão de mortes em todo o mundo em 2015. No Brasil, foram 42 mil acidentes em 2015, com 6.859 mortes. Nos Estados Unidos, o número foi de 33 mil, mesmo a frota sendo seis vezes maior do que a brasileira e a malha rodoviária vinte vezes mais extensa. A frota no Brasil é de quase 90 milhões de automóveis. Apesar do dado alarmante, o estudo da CNT revelou um dado relevante.
 
Iniciativa privada
A pesquisa aponta que entre as rodovias do país administradas por concessionárias, 78,7 % foram classificadas como ótimas ou boas. As 10 melhores rodovias estão sob concessão. Segundo a CNT "a iniciativa privada é menos burocrática e mais eficiente, e portanto, consegue definir a aplicação dos recursos de forma mais rápida". Enquanto isso, a aplicação de recursos do governo destinado ao setor é cada vez pior, sobretudo nos últimos dois anos de crise. Segundo os dados, em 2015, o investimento federal em infraestrutura de transporte em todos os modais foi de apenas 0,19% do PIB (Produto Interno Bruto). Desde o início da década de 90, o melhor índice foi em 2010, com 0,39% do PIB.
 
"Essa distorção nos gastos públicos tem causado graves prejuízos à sociedade brasileira, desde o desestímulo ao capital produtivo, passando pelas dificuldades de escoamento da produção até a perda de milhares de vidas", avalia o presidente da CNT, Clésio Andrade. 
 
Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias - ABCR, o número de acidentes nas rodovias concedidas indica que a cada ano as rodovias sob administração privada estão mais seguras, com queda de 35% de mortes.
 
O índice mostra que, em 2015, o número de acidentes, mortos e feridos atingiu o menor patamar desde 2009, apesar do aumento crescente no tráfego de veículos e na extensão da malha rodoviária. Há sete anos, 451.829.219 veículos trafegaram pelos 14.585 quilômetros de rodovias privadas. Ao final de 2015, houve aumento de 46% no tráfego de veículos (660.460.219) e 30% na extensão da malha rodoviária (19.030). Mesmo assim, o número de acidentes, feridos e mortos caiu cerca de 20%, 25% e 35%, respectivamente. 
 
Segundo o presidente da ABCR, o investimento é um dos fatores principais para a maior segurança. "O índice de acidentes nas rodovias concedidas não acompanhou o aumento do tráfego e da extensão da malha rodoviária nos últimos anos. Isso é reflexo de investimentos e campanhas de segurança e conscientização realizadas pelas concessionárias de rodovias", afirma César Borges, presidente da ABCR. "Desde o início do Programa de Concessões, em 1995, foram investidos mais de R$ 50 bilhões em obras e mais de R$ 45 bilhões em manutenção e melhorias de segurança nas vias. As rodovias concedidas são as mais seguras do país", completa.
 
Melhor saída 
Para a CNT, a principal saída para a melhorar a situação das rodovias é "a ampliação da participação da iniciativa privada no processo de recuperação. O acompanhamento feito pela pesquisa ao longo dos anos evidencia que as rodovias sob gestão concedida têm apresentado melhores resultados em relação àquelas sob gestão pública, além de disponibilizar investimentos cada vez maiores de capital para as intervenções rodoviárias, superiores aos efetuados pelo setor público e consequentemente uma melhor qualidade das rodovias sob sua gestão", diz o documento. Entre os investimentos que colaboram para a redução de acidentes estão a implantação de marginais, duplicação de pistas e construção deacostamentos.

O TRC e a necessidade de saber perder Clientes para sobreviver

Wed, 15 de February de 2017
Fonte: Notícias a 4
Um dos grandes paradigmas do setor do TRC é que só quebra com filiais cheias de cargas, e isso deve-se a um “erro” ou a ausência de parâmetros de precificação e na sua maioria das transportadoras o comercial é cobrado única e exclusivamente para gerar faturamento, e em momentos de crise esse comportamento tem gerado um equívoco que parece não ser percebido e/ou ignorado pela maioria dos Empresários do setor.
 
Pois bem em janeiro/2017 tivermos um pequeno aquecimento da movimentação de cargas em decorrência das reposições de estoque, e conversando com alguns executivos e empresários, os mesmos eram só alegrias em dizer “Tem cargas sobrando” e ai a minha pergunta era “ a que preço”, respostas no geral, “não importa” o que vale é faturar, na verdade esse volume de cargas vem também em decorrência do fechamento de algumas transportadoras, que trabalhavam com preços abaixo das necessidades de manutenção das mesmas, ou seja preços podres, que não tem rentabilidade e só levam as transportadoras a quebrarem.
 
Então recebemos agora o comunicado de defasagem de custos via CONET 2017 que aconteceu em Rio Quente, promovido pela NTC & Logística http://www.portalntc.org.br , que não compareci, mas para muito foi proveitoso pelo conteúdo e números apresentados e tivemos o anúncio do índice necessário de reajuste de preços na ordem de 24,83% carga lotação e 11,77% carga fracionada.
 
Link NTC variação de Custos
http://www.portalntc.org.br/media/files/neuto.pdf
Link NTC defasagem a ser corrigida
http://www.portalntc.org.br/cotidiano/defasagem-dos-fretes-090220171/57909
 
Então agora temos um trabalho a realizar, que é convencer aos nossos Clientes a reajustar os preços conforme a variação de custos apresentada, e será uma tarefa árdua e de muitas negociações, pois assim como as transportadoras, os Clientes das mesmas, estão em processo de ajuste estrutural para adequação deste novo patamar de mercado e já está em andamento um volume acima do normal de abertura de BID (concorrências) como “arma” de negociação que cria uma pressão para recuo na cede por aumentos de preços.
 
Na verdade, não existe formula ideal para realizar esta tarefa, mas analisando o mercado como um todo, vemos que algumas transportadoras, principalmente as maiores, ainda não se convenceram da necessidade de redução estrutural e promovem um verdadeiro queima de preços para permanecer no mercado, em vez de fazer o “dever de casa”, pois não se concebe hoje, empresas nacionais com mais de 50 filiais pelo simples fato de querer está o mais próximo possível do mercado gerador de cargas e ai mantem custos fixos estruturais que só tem consumido as margens, quando tem, das transportadoras. E este fato vai muito da “vaidade” que já ouvi de alguns, a minha empresa tem que está em todo Brasil, e aí poderá não está em lugar nenhum.  
 
A decisão necessária e consciente neste momento de quem tem “responsabilidade” com resultados e/ou tem seus números na mão, “calibrar” seus custos seja com fechamento de filiais ou até mesmo desistindo de alguns Clientes que não tem rentabilidade, fazendo uma análise simples de margem de custo operacional primário, ou seja, quanto sobra de cada Cliente na fórmula:
(+) Faturamento
(-) Custo transferência (terceiro e/ou próprio)
(-) Custo de coleta (terceiro e/ou próprio)
(-) Custo de entrega (terceiro e/ou próprio)
(-) Custo de Redespachos (terceiro e/ou próprio)
(-) Custo seguro já com créditos de impostos
(-) Custo dos Impostos (PIS, COFINS, ICMS) já com redução dos créditos
(=) Margem Operacional Primária (qualquer resultado abaixo de 30% para carga fracionada, é prejuízo)
 
Obs. A margem ideal vai depender da estrutura administrativa, comercial e estrutural a ser paga.
 
Resultado esperado, é melhor um faturamento menor e ter sobra de caixa, do que ser a maior do mercado e ter prejuízo, neste tocante vai de cada cabeça uma sentença, e deve prevalecer a razão em vez da paixão.
 
Boas negociações a todos.
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E como falou um deputado que está preso pela operação Lava Jato, Deus proteja nosso setor empresarial.
 
Francisco Pontes