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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Duas rodovias seguem interditadas neste 10º dia de paralisação dos caminhoneiros no Pará

Comboios de combustível e insumos de tratamento de água são escoltados para atender municípios do interior do Pará.


Por G1 PA, Belém
 

Um bloqueio foi registrado nesta quarta-feira (30), pela manhã, na rodovia na BR-316, em Benevides, região metropolitana de Belém. O protesto durou menos de uma hora e interditou os dois sentidos da via. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Secretaria de Segurança Pública (Segup) confirmaram no início da noite que dos 19 pontos de interdição de caminhões nas estradas, somente dois continuam na BR-155 e na BR-316.

Agentes da PRF também acompanham comboios de caminhões carregados de combustível escoltados de Belém para a região nordeste e outro de Eldorado dos Carajás para sul e sudeste do estado, onde a paralisação dos caminhoneirosgera falta de combustível e afeta serviços essenciais.

A carga também é acompanhada por equipes da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e do Exército Brasileiro.

Para a região nordeste, o comboio saiu do Porto de Miramar, em Belém, no início da manhã desta quarta-feira (30), com dez caminhões tanques com destino a Paragominas e passando por Mãe do Rio, Concórdia e Aurora do Pará. Na terça-feira (29), o primeiro comboio foi realizado também para o nordeste paraense.

Nas regiões sul e sudeste, os municípios de Xinguara, Sapucaia, São Félix do Xingu, São Domingos do Araguaia, Curionópolis, Redenção, Santana do Araguaia, Cumaru do Norte e Parauapebas já enfrentam o desabastecimento. Doze caminhões tanques transportando combustível são escoltados de Eldorado dos Carajás.

O Comando Militar do Norte informou que também escolta caminhões de fornecedores da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) para transporte de insumos de tratamento de água. O presidente da Cosanpa, Claudio Conde, anunciou que os municípios de Bragança, Dom Eliseu, Itaituba e Conceição do Araguaia podem ter qualidade de áfua afetada devido a retenção dos produtos nos pontos de manifestação nas rodovias.

Para o titular da Segup, Luis Fernandes, a necessidade mais importante é manter os atendimentos em saúde. “A prioridade é a saúde, principalmente para que as pessoas que necessitam de atendimento de alta e média complexidade possam se deslocar até Marabá, e também no atendimento às ambulâncias e postos de saúde nos municípios, assim como a parte de segurança e transportes escolares”.

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